percurso google
altimetria
.o0o.
Pensamento:"As pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes"
(Joseph N. Newton)
Hà uns dias atrás, falei com uns amigos para começar-mos a fazer uns passeios nocturnos, agora que o tempo amenizou um pouco.
Hoje foi o primeiro de muitos que se pretende realizar, assim a malta adira.
Gosto de um passeio nocturno lá para as profundezas, onde a única claridade è a dos "lampiões" das nossas biclas. Sózinhos no meio de nenhures atentos aos sons da natureza!!!
Foi o que aconteceu hoje.
Aderiram à iniciativa: AC, Rarn, Varadero, Vitor, Marcelo e Nuno Diaz, que se juntaram pelas 21h no P. Infantil da P. Marques.
Logo depois da saída e quando nos aprestáva-mos para passar sob a linha férrea junto ao Grupo Recreativo da Boa Esperança, demos pela falta de um elemento.
Após um compasso de espera voltámos atrás e lá estava o Vitor ainda no local de partida, retido por uma avaria mecânica, a qual o nosso mecânico de serviço, "o Rarn", já tinha práticamente solucionado. Era a roda traseira mal colocada, o que originava que o v-brake não assentasse uniformemente no aro, travando a roda.
Problema solucionado, rumámos em direcção aos trilhos.
Entrámos no mítico single das Palmeiras em direcção ao Forninho do Bispo, passámos pelo Monte do Zeferino, Queijeiras da Rebouça e apanhámos o estradão em direcção ao Monte do Pombal, onde circulámos umas contenas de metros paralelos ao Rio Ponsul, onde parámos para retemperar forças e conversar um pouco. (Local de avistamento de OVNIS, que o diga o Marcelo)eheheh!!!
Dalí rumámos à Casa do Estrelo, onde nos embrenhámos num trilho repleto de estêvas, que fomos sepenteando e que de noite têm outra magnitude.
Descemos seguidamente para os Quintalréis. Aí o ponto alto da noite!!! Um imponente veado moveu-se junto ao caminho a cerca de 20 metros do grupo. O Varadero e o Rarn iluminaram-no com os faróis. Que imponência!!! ali estava ele parado a olhar para nós!!! O bicho era enorme, seguramente com mais de 200 kgs e com uma armação (cornos) enorme, que para qualquer caçador seria um belíssimo troféu. Toda a malta ficou impressionada com aquela bela visão. O bicho aguentou parado cerca de 15 a 20 segundos, tempo suficiente para o apreciar-mos afastando-se seguidamente sem grandes pressas.
Depois de digerida a emoção, seguiu-se uma sessão de "arfamento" até à Capa Rota, quando tivémos de concluir a zona do "carrossel", que feito neste sentido é bem mais difícil.
Na Capa Rota entrámos no asfalto, onde a pedalada se tornou mais "airosa" até chegarmos à cidade, cerca das 00h30, com 32 kms percorridos em boa camaradagem.
Presumo que estes passeios sejam para continuar, por isso, estejam atentos aos blogs.
Quem quiser ter contactos e emoções, pedalar por trilhos profundos e emocionantes e quem sabe, ter um encontro de grau desconhecido, venha pedalar connosco "in the dark".
Comentários