
Não estava inicialmente nos meus planos ir pedalar no dia 26.
Porém:

Como tinha a manhã livre, resolvi aderir ao convite do "Varadero" e comparecer nas Docas no "passeio para desmoer".

Saí de casa pelas 09h20 e após constante gincana entre carros na complicada Avenida General Humberto Delgado, lá conseguí chegar às Docas, onde ainda não se encontrava ninguém.

Já passavam 5 minutos da hora aprazada e eu já estava para regressar a casa e pegar na minha "asfáltica", quando chega o "Varadero", também ele sózinho e que me disse que apenas o Norberto tinha "respondido à chamada", mas que ainda estava um pouco atrazado, pelo que, resolvemos ir ao seu encontro.

Depois de tomarmos o cafézinho e após um curto compasso de espera, demos início ao passeio pós-natal para desmoer todas aquelas "guloseimas" ingeridas nesta época festiva e espalhar "toxinas" por esse campo fora, após terem sido queimadas pelo "corpinho" já a mostrar algum "inchaço", que nos altera um pouco a estética, pela qual tanto trabalhamos durante o ano. eh eh
Logo a começar, duas entradas em propriedade alheia, por engano, até que demos com o caminho certo logo a seguir à rotunda de acesso à A23.
Seguimos esse Caminho até à via férrea na zona do "celebérrimo" portal do frigorífico, onde atravessámos a linha, não sem antes levarmos um pequeno aperto da automotora, que nos brindou com umas valentes "cornetadas" e nos fez pensar: "olha se venho um minuto atrasado. Ufa!!!

Entrámos seguidamente na quelha das Fontainhas e mais à frente virámos para outra quelha, outrora impraticável, mas que agora foi "rudemente" limpa para a passagem do gado e que proporciona um bom momento de BTT, pela técnica necessária para ultrapassar as dezenas de pequenos obstáculos compostos por pedras e paus, que nos fazem pedalar em constante zig-zag.

passada as quelhas continuámos em direcção ao Forninho do Bispo, onde nos divertímos no sobe e desce até ao estradão no Vale do Ponsul.
Continuámos sempre pelo estradão passando pelos Montes do Sordo, Jambum e da Ponte, onde parámos, no Ribeiro do Cagavaio para a foto de grupo.
Atravessámos seguidamente a EN.18.2 para o Monte do Chaveiro, onde iniciámos a subida para a Lixeira Nova e que felizmente, nesta época do ano não tem aquele cheiro intenso que por vezes "dificulta a subida".

Cruzámos de novo a EN.18.2, agora em direcção ao Monte do Cagavaio, pela, creio que única, mancha de eucaliptos que ainda persiste naquela zona, num intenso serpentear em trilhos em que dá gozo pedalar.

Já com o Cabeço de S. Martinho à vista, pedalámos na sua direcção para o ladear rumo ao single das Palmeiras, mas que, acabámos por não fazer e descobrir um outro single, onde pedalei pela primeira vez, bem "adrenalínico" por sinal e que nos levou ao "portal do telheiro" já próximo da Carapalha.
Entrámos na cidade pelas 13h com 37 kms percorridos em amena cavaqueira e já com muito pouco para "desmoer"

Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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