Avançar para o conteúdo principal

"Alcains a sêco"

Depois de umas revigorantes mini-férias, regressei ao meu cantinho e logo no dia seguinte, por ser terça feira, logo, dia de pedaladas, juntei-me ao Filipe, ao F.Mike e ao Marco para mais uma das nossas habituais saídas de Btt.

Fomos então reviver a Mini Maratona de Alcains, fazendo o percurso ao contrário e a sêco, muito diferente do dia em que esta ocorreu.
Num ambiente mais calmo e num manhã explêndida para a prática do Btt, apreciámos de uma outra forma o percurso com que a malta do "Papaléguas" nos brindou e que derivado à intempérie daquele dia, não pôde ser devidamente apreciado.
Belos trilhos e passagens "suí-géneris", como a da Ribeira, agora mais calma e que se pôde cruzar sem molhar o "pézinho".
Partímos então da Pires Marques pelas 08h30, pois esperámos algum tempo pelo Marco, que se atrazou um pouco e rumámos a Alcains para entrarmos nos trilhos da Mini Maratona.
Foi uma volta um pouco atribulada derivado aos furos.
Logo no início e após cruzar a linha férrea, junto à passagem do Portal do Frigorífico, espetei uma cavilha no pneu traseiro, que deixou um rasto verde em seu redor, após ter retidado a dita cavilha.
O líquido, o para mim milagroso "Magic Seal" aguentou o furo durante algum tempo, mas derivado à sua extensão e quando curvava, ou pisava pedra, ia perdendo ar e líquido.
Resolvi então meter um "taco" que resolveu o problema, até que este saltou já no regresso e o pneu ia perdendo ar de vez em quando e borrifando de verde quem se aproximasse.
Com umas bombadas de ar deu perfeitamente para chegar a casa, sem problemas de maior.
O Filipe, que dissera uma "gracinha" quando eu furei, foi castigado, acabando também ele por furar, pelo que até casa cada vez que um parava para dar ar no pneu da bicla, o outro aproveitava para "atestar" também de ar. eh eh!!!
Como se tudo isto não bastasse, a transmissão da minha bike resolveu chatear-me o juízo durante quase todo o trajecto, pois no dia anterior já ao fim da tarde coloquei uma corrente nova e não tomei o devido cuidado com os restantes elementos.
Resultado:. . .corrente nova, cassete velha. . .funcionamento imperfeito!!!
Para terminar em beleza, uma queda "soft" na margem da Barragem da Marateca, para não perder a prática. eh eh!!!
Para conseguir andar tive que fazer quase todo o trajecto na "talega" para manter a corrente mais tensada e não saltar tanto no carreto, o que originou uma volta mais rápida que o esperado.
Acabámos por chegar à cidade com 71 kms percorridos a uma média de 18,6 kms/h.
Como neste grupo não há malta "aborrecida", mesmo nas situações imprevistas e inopinadas, a malta está sempre bem disposta e divertida, pelo que o problema, acaba por não ser problema, mas apenas uma situação que a malta resolve na "cavaqueira".
Chegámos pelas 13h00, apesar de todos os contratempos.

Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
Até lá
AC

Comentários

Pinto Infante disse…
Este sábado vais- te lançar na tua devoção anual né? pois desejo -te uma boa e santa viagem, pois vais levar contigo alguns elementos novatos nesta viagem. Coragem para ti e para o resto do grupo.
Abraço e boa sorte.
Pinto Infante

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela ...

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos ...

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separa...