Uma bela manhã para dar umas pedaladas de btt!!
Acordo e rápidamente , ainda antes da higiene matinal, começo a pensar para onde será hoje a volta e digo para comigo, depende da malta que aparecer!!!
Ás tantas e já na garagem a preparar o camelback e dar uma vista de olhos na bike, começo a mentalizar-me que iria dar uma volta a solo, pois o meu amigo Filipe, que sempre vai ter comigo à garagem, hoje não apareceu.
Já prontinho, peguei na bicla e dirigí-me ao ponto de encontro e lá estava ele, o Filipe, sentadinho no banco de jardim à espera de companheiros para pedalar.
Lá me disse que quando passou à minha porta o portão da garagem estava fechado e já estava a pensar ir sózinho.
O engraçado é que tinha tido pensamento semelhante. eh eh eh!!!
Mas dois já é grupo e como quase sempre quando vamos apenas os dois, ou vamos numa de descoberta, ou pedalamos calmamente apreciando a paisagem e pondo a conversa em dia, falando de temas banais, onde as bikes têm lugar de destaque.
Saímos da cidade pouco depois das 08h e desta vez resolvemos ir espreitar um velho trilho que eu fazia ainda no tempo das bikes rígidas, mas mesmo rígidas, sem qualquer tipo de suspensão e aqui mesmo na cidade.
Pois é, não só espreitámos como nos aventurámos naquele emaranhado de silvas e mato por um estreito trilho pedonal que acabou por desaparecer e lá tivemos que chegar ao final, pois voltar para trás já não era opção.
Com alguns risquinhos avermelhados nos braços e nas pernas e uns pequenos sustos de pequenas e "picantes" quedas para o meio das silvas, lá nos safámos e chegámos a bom porto, neste caso, bom trilho!!!
Rumámos ao Monte Brito, onde apanhámos o trilho para a Travanca que nos levou até às proximidades da Quinta dos Cavalos.
Alí nos entretivemos a dar umas pedaladas numa trialeira que nos foi indicada pelo Carlos Pio e continuámos até à Estação de Alcains e posteriormente Lardosa, onde parámos no Café "Tá-se Bem" para abastecimento líquido e sólido, pois o Filipe já trazia o depósito alimentar na reserva, pois de manhã não abasteceu. Imprudência, meu caro!!! O homenzinho da marreta já estava à espreita. eh eh eh!!!
Já retemperadinhos e mais animados rumámos à Estação e por trilhos e estradões, passámos o Vale de Asno em direcção à Ribeira do Vale do Freixo, para em arfante subida chegarmos ao entroncamento de caminhos, onde optámos por seguir em direcção à Lousa.
Não parámos naquela povoação para abastecer mas tivémos que parar porque o meu Schwalbe traseiro resolveu absorver um valente prego.
Quando olhei para a cabeça do prego que mais parecia uma face de um cêntimo, pensei que a coisa estava a ficar preta.
Retirei o prego e foi logo ali uma chuvada de nhanha verde.
Mas não era apenas um furo mas contei logo alí três orifícios, dois pequenos e um grande, o do prego.
Bom vamos lá ver mais uma vez se esta coisa dos tacos funciona realmente.
Meti um taco no furo grande, dei ar, rodei a roda e já está!!! Problema resolvido. Agora toca a pedalar.
Até ao momento ainda lá está na garagem com a mesma pressão que lhe dei de manhã.
De facto uso uns pneus mais pesaditos que a malta das câmaras de ar, por serem tubeless, mas o que é facto é que não ando constantemente ajoelhado a mudar câmaras de ar por furo.
E quando furo, na grande maioria das vezes, um minuto ou dois e o problema está resolvido!!!
De novo montado na bike, pedalámos em direcção ao Monte S. Luís, aumentando a velocidade, pois a hora de almoço já vinha ao nosso encontro e não a queríamos defraudar.
pelas 13h já estávamos na cidade com 66 kms que nos levaram e trouxeram lá dos lados da Lardosa.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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