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Trilhos antigos, novas aventuras"

Hoje, apenas esperava o Silvério e o Nuno Eusébio para uma manhã de pedaladas e como tal, planeei uma volta por trilhos de outrora e onde já há muito tempo não pedalava, por motivos vários.
Mas agora estou "numa" de rebuscar alguns trilhos e zonas por onde já pedalei, ou já caçei, independentemente da quilometragem que tenha que fazer, mas dentro dos parâmetros da razoabilidade, claro!
E hoje, o percurso extendia-se aos vales, entre as povoações de Pereiros, Serrasqueira, Mendares e Malhada do Servo e do outro lado da Ribeira da Magueija, os Vales da Grade, Pousafoles e Vale Ferradas.
Quando cheguei ao local de encontro, já ali se encontravam dois novos companheiros, o Armando e o Paulo Bacalhau, hoje a experimentar algo diferente das SLSS.
Cinco companheiros e um só destino, a mais distante aldeia do nosso percurso de hoje. . . Vale de Ferradas!!
Saímos pelas 08h10 pelo Parque de Campismo, Tapada das Figueiras e virámos para o Monte da
Massana em direcção ao Rouxinol, para o primeiro ataque de "adenalina" na descida para a Azenha do Santo.
A primeira paragem para ganhar coragem para a primeira grande subida do dia, que nos levou até próximo da Capela de S. Lourenço.
Com receio de acordar o Santo, nesta manhã domingueira, virámos à esquerda e embrenhámo-nos entre matagal no single para o Alto da Queijeira, parando seguidamente no Palvarinho para a dose matinal de cafeína no Café junto à igreja.
Dalí seguimos para o Monte Tavares, onde descemos para o açude do Vare Jorge, em trilhos agora algo perigosos derivado ao movimento dos veículos de extracção da madeira.
Lá passámos o açude, em plena galhofa, com algumas peripécias da "rapaziada", seguindo-se a segunda grande subida do dia. . . para os Pereiros.
Já quase no alto da subida, encontrámos um companheiro amigo numa 4x4, seguindo-se o primeiro convite para uma visitinha à adega, que acabámos por recusar, pois ainda faltava muito terreno para "palmilhar".
Passámos pela Mendares e entrámos em zona de planalto e pedalando pelos Vales do Encoberto, do Boi e Estacal, entrámos na longitudinal Aldeia de Malhada do Servo, onde efectuámos nova paragem, desta vez para atestar os camelbags e "molhar o bico" com uma bela geropiga na Adega do Ti Francisco Afonso, um "castiço" habitante daquele lugar, que prontamente nos abriu as portas da adega, após uma pequena "reza" do Silvério.
Seguiu-se a rápida descida para a Ribeira da Magueija, onde entrámos noutra zona.
Subimos para a Aldeia da Grade e rumámos a Vale Ferradas por trilhos entre hortas e em percurso ondulante chegámos ao alto, onde vislumbrámos a Aldeia do Chão da Vã a nossa meta seguinte.
Antes e em local inóspito, onde as bikes ainda não criaram "carreiro", o Paulo teve a única avaria do dia, um furo.
Prontamente resolvida a situação com mudança da câmara de ar, retomámos a nossa algo longa aventura de hoje, parando seguidamente no Chão da Vã para refrescar as gargantas e repor hidratos.
Na passagem do Rio Tripeiro tirámos a nossa foto de grupo e seguimos em direcção à Zebreira Grande, onde atacámos a terceira grande subida do dia para o alto do Juncal.
Aí o Paulo que já vinha bastante desgastado pela dureza do percurso, apesar de hoje ser em andamento bastante moderado derivado à sua condição física e do Armando, seguiu já em alcatrão, em companhia deste, pelo novo troço alcatroado para a estrada de Caféde.
Aproveitámos então para recuperar algum tempo, aumentando significativamente o andamento em direcção a Caféde onde, como não poderia deixar de ser, efectuámos a derradeira paragem para mais um "refresco" de cevada e escoar a última bolachinha, ou barrinha de cereais.
Até Castelo Branco foi em acelerado, com passagem nas Poldras da Rabaça e por Santa Apolónia, para dar entrada na cidade pelas 14h00, uma hora depois da inicialmente prevista, com 76 kms bem pedalados por bonitas paisagens e trilhos magníficos.
Em excelente companhia e onde a alegria do Armando agora a viver uma nova fase no Btt, nos divertiu enquanto nos acompanhou, deram uma nova dinânica a esta bela manhã de pedaladas.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos.
AC

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