Depois da dureza dos "Trilhos da Açafa", nada melhor que uma manhã de Btt descontraída e mais virada à vertente paisagística!!
Aproveitando a companhia do Filipe e do Carlos Sales, companheiros que comigo partilham esta filosofia, resolvi hoje ir pisar alguns trilhos onde já não passava há alguns anos e reviver alguns dos momentos em que por ali passei em solitário, ou com outros companheiros, já arredados destas lides betêtisticas, ou que procuraram outras paragens e outros horizontes.
Partimos do nosso ponto habitual de encontro, na Pires Marques, pelas 08h10 e seguimos em direcção à Talagueira, onde hoje utilizámos um outro trilho diferente do habitual para acedermos ao Vale da Abeceira.
Passado o ribeiro da Canabichosa, subimos para as Benquerenças, onde hoje estreámos novos single tracks na bonita zona da Azinheira.
Seguimos depois em velocidade vertiginosa pela longa descida para a Foz da Líria, onde parámos para apreciarmos aquelas bonitas paisagens de tranquilidade bucólica e melodia do silêncio.
Após um par de fotos na singular passagem do Rio Ocreza, subimos para a Povoação de Calvos, onde apanhámos seguidamente os trilhos que nos conduziram por bonitos vales entre as povoações da Nave e Vilares de Baixo e de Cima.
Cruzando a estrada junto ao recinto das festas seguimos para os Pereiros, onde entrámos em novos trilhos, embrenhados no pinhal em longos e macios mantos de caruma, que receava já terem desaparecido, mas apesar de não serem há muito utilizados, dão ainda para circular de Btt, com alguma adrenalina.
Chegados à bonita Praia Fluvial do Muro, foi obrigatória nova paragem para a foto de grupo da praxe e apreciar a construção de xisto ali existente, que eu pessoalmente adoro ver.
A subida foi de facto a parte menos boa daquele aprazível local, mas que a malta em ritmo arfante e sobretudo alegre, lá conquistou até ao Vale Galedete.
Chegados ao Palvarinho, uma última paragem no Café junto à igreja para "sugar" uma bjeca fresquinha que o calor hoje já apertava.
Dalí seguimos para o Alto da Queijeira, para entrarmos no bonito single track que vai "desaguar" na técnica e inclinada descida para a Azenha do Santo, onde cruzámos a ponte de ferro e iniciámos a derradeira subida, digna desse nome, para o alto do Rouxinol, onde o Filipe teve o único furo da jornada.
Depois de resolvida a questão, regressámos à cidade pelo Cabeço da Barreira e Quinta do Preto, onde chegámos cerca das 13h00, com 55 kms percorridos numa animada manhã de Btt.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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