Na semana passada, tinha ficado combinado que hoje iríamos petiscar uma chouriçazita assada a Malpica do Tejo.
Porém, no domingo, o João Afonso disse que na Fonte Longa se arranjaria uma boa chouriça assada, pelo que, lhe passei a "bola", ficando este de tratar do dito petisco e criar um percurso de btt.
Pois bem, chegado o dia e como combinado, eu, AC, o João Afonso, o Luís Lourenço, o Pedro Barroca, o João Caetano e o Filipe Lourenço, juntámo-nos na Pires Marques para dar início a esta nossa aventura gastronómica. Vem aí o inverno e há que acumular alguma gordurazita para combater a frieza. eh eh eh!!!
Saímos logo a pensar na padaria dos Amarelos e no seu já famoso panike, mas, desilusão geral, a rapaziada das Docas já por ali tinha passado e "rapado" as existências do dito cujo, pelo que, tivemos que nos contentar com uns pãezinhos com chouriço e uns salgadinhos de carne.

Valeu-nos a passagem pela Represa, onde o meu grande amigo "Ti Oliveira", colega de "lides" já passadas, nos adoçou a boca com um parzinho de cálices de Jeropiga, que estava um "estalo". Obrigado "Ti Oliveira"!!!
Dalí rumámos às Ferrarias, com passagem na estreita ponte sobre o Rio Ocreza.
Após a arfante subida, lá chegámos às Ferrarias, sendo depois compensados com um adrenalínico single track, que deliciou a malta.
A meta seguinte era Santo André das Tojeiras, onde chegámos também, depois duma longa subida, valendo-nos a paragem no café junto ao cemitério, onde absorvemos a matinal dose de cafeína.
Por bonitos e diversificados trilhos, chegámos ao Casal das Águas de Verão, onde no Café Pinto, encostámos as bikes e abancámos para a sessão gastronómica, a que o João tinha planeado e que alterara, pois a inicial era para ser na Fonte Longa. Fica desde já em lista de espera!!!
Umas fêveras divinais, e um chouriço crú de excelente qualidade, tudo caseiro, como por aqui se diz, umas azeitonas e um par de garrafas de vinho, mantiveram-nos sossegados durante cerca de uma hora.
Com os estômagos bem aconchegados e com os índices de "coragem" recarregados com a bela pinga, havia que palmilhar (dar ao pedal) os restantes kms que nos trariam de regresso a Castelo Branco.
Continuando a pedalar por bonitos trilhos, ladeámos Vilares de Baixo e descemos ao Vale do Rio Ocreza, cruzando o rio junto ao açude da Vaja, para suarmos um pouco com a íngreme subida ao estradão que segue pela cumeada e nos levou à Taberna Seca. Denominação errada, pois sempre ali encontrei que beber, e hoje, não foi excepção, pois alí efectuámos a penúltima paragem para beber uma bjeca no Café Belo.
Seguiram-se alguns kms por asfalto, até ao Ribeiro da Seta, onde de novo entrámos nos trilhos e ladeando a barragem da Talagueira, entrámos na cidade cruzando a Lagoa, cuja ponte já merece um pouco de atenção, por parte de quem de direito, pois alguns energúmeros que por aí proliferam, já a vandalizaram.
Foi Uma manhã e princípio de tarde fenomenais, na companhia de amigos, num explêndido convívio, onde os 70 kms de belos trilhos, escolhidos pelo João e, o petisco confeccionado no Café Pinto, foram de facto, para mais tarde recordar e, sobretudo repetir, tanto mais, que já está prometida e também em lista de espera, a fritada, no dia da matança do suíno.
Para "sossega", uma última paragem, já na cidade, na Pastelaria do Mantalvão, junto à Escola João Ruíz, para uma última sessão de bjecas, a que se nos juntou o Nuno Eusébio, que ali mora perto. Depois das despedidas, cada um voltou para junto das suas "Marias", que hoje nos deixaram vadiar mais um bocado.
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Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos,
ou fora deles.
AC
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