Camões é uma pequena aldeia que hoje, eu, o Silvério e o Pedro Barroca planeámos visitar.
Saímos da cidade, pouco depois das 08h e rumámos à Tapada das Figueiras, onde encontrámos um numeroso grupo de malta, que usualmente se junta na Praça Rainha D. Leonor.
Depois dos cumprimentos da praxe, continuámos a nossa voltinha de hoje e, umas centenas de metros à frente, encontrámos um outro grupo de rapaziada, esta, que se reúne habitualmente nas "docas".
Acabámos por nos juntar e continuámos a nossa aventura.
seguimos em direcção ao recinto da Nossa Sra de Valverde, onde fomos surpreendidos pelas novas vedações, com portões fechados a cadeado, não nos restando outra alternativa, que contorná-las até à Lameira do Velho.
A partir daqui, fomos guiados pelo Luís Lourenço, que nos mostrou uns bonitos trilhos na zona da Escorregadia, continuando pelo Moledo, Lapaduço e Gorritas, até que chegámos às bombas de combustível junto ao cruzamento do Palvarinho, onde resolvemos tomar o habitual cafézinho.
Até ao Palvarinho, foi um instantinho, maioritáriamente por singles, já mais que conhecidos e que ficaram famosos, desde que o Roberto Nabais os desencantou e apresentou ao pessoal, num dos seus famosos passeios, "rota do gaio" onde o convívio era o mote de reunião da rapaziada nestes eventos e que quero acreditar, que apenas estejam hibernados e não extintos.
Rumámos seguidamente ao Salgueiro, pelo trilho que passa ao alto do Casal da Bica e após a passagem pelo complexo desportivo, virámos à esquerda, agora em direcção ao alto do Vale Cimeiro, onde entrámos no estradão que nos conduziu ao Chão da Vã.
Antes, o grosso da rapaziada, regressou à cidade, uns por compromissos, e outros, certamente a precaver algum empeno não programado.
O João Valente, o João Afonso e o Luís Lourenço, continuaram connosco e o Pedro Barroca, aproveitou a boleia e regressou também com a restante rapaziada.
Depois da subida à saída da aldeia, Camões, já quase estava no nosso horizonte e pouco depois, estávamos na frenética descida para a povoação, um pequeno aglomerado de casas de xisto, onde o dinheiro já por ali começa a "plantar" algumas modernices, a minar aquela bonita traça.
A partir dali, o Luís Lourenço, voltou de novo ao leme do grupo e desencantou uma aguerrida subida, com início no leito da ribeira, com uma entrada bastante técnica e que nos fez suar a estopinhas até ao alto da Peiteira. Valeu-nos depois a rápida e adrenalínica descida, de novo para a ribeira, que passámos na zona da Regadia Velha.
Ainda uns quantos trilhos bem engraçados e já estávamos na Serrasqueira, aldeia que cruzámos, descendo seguidamente para a Praia Fluvial do Muro, que futuramente irá ficar submersa após a conclusão da barragem do Alvito.
Nova subida, um pouco longa, até que de novo chegámos ao Palvarinho, onde efectuámos a derradeira paragem para beber algo fresco, que isto hoje aqueceu um pouco.
Mais uma descida, desta vez, para a ponte de ferro, a que se seguiu uma das subidas que pessoalmente gosto de fazer e que nos conduziu ao Rouxinol.
Um pouco de asfalto e viragem à direita para o Cabeço da Barreira e depois duns trilhos alternativos junto à A23, despedimo-nos seguindo cada um o seu caminho em direcção a casa.
Eu e o Silvério, entrámos na cidade pela Cova do Gato.
Foram 60 kms de bons trilhos e boa disposição, onde certamente toda a rapaziada se divertiu.
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Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos,
ou fora deles.
AC
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