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Rota das Ribeiras"

Mais uma vez, apeteceu-me ir vadiar, ou fazer um piquenique, como por vezes digo!!!
Hoje, dexei o "tanganho" em casa e levei a "baixota", pois a "coitada" já há algum tempo que não sentia o meu peso. E que bem que ela se portou hoje!!!
Já há cerca de um mês que na companhia do Silvério, saímos para editar este percurso, mas ao chegarmos à Ribeira de Alpreade, os ânimos arrefeceram, com o caudal que a ribeira ainda levava.
Mas hoje, ia decidido. Nem que tivesse de passar a nado com a bike atada ao tornozelo, à laia de body board.
Mas não foi necessário. O caudal ia mais baixo que naquele dia e até acabei por passar a pedalar, ou quase. faltou um bocadinho!!!
Por outro lado, levava calçadas as meinhas Sealkinz, com cano quase até às cuecas, por isso, estava-me simplesmente marimbando para o caudal. eh eh eh!!!
Eram já 09h15, quando dei as primeiras pedaladas na direção do Monte Brito, seguindo depois pelos suburbios de Escalos de Baixo e Escalos de Cima por uns trilhos e quelhas engraçados.
Desci para o Vale do Freixo e segui a ribeira com o mesmo nome até à Ribeira de Alpreade.
Cruzei a ribeira e subi ao VG da Pedra Alta e Quinta do Brásio, descendo depois por uma bonita vereda à Ribeira do Taveiró, minha companheira durante alguns kms.
Abandonei-a para rumar ao Monte do Pinheiro e VG da Framalha e, com passagem pela Sardeira, cheguei à Orca.
Ali parei na Pastelaria defronte do fontanário e mandei-me a duas tostas mistas e uma saborosa jola, de perna traçada e ao balcão. Estava mesmo a curtir!!!
Saí da Orca e rumei ao VG do Vale Grande, entrando depois no percurso da GR22, em sentido inverso, que segui até à Ponte Romana sobre a Ribeira do Taveiró.
Virei depois o azimute a S. Miguel D'Acha, mas, até lá chegar, fui ziguezagueando por belos trilhos, maioritáriamente single tracks, para todos os gostos e feitios. Soberbo!!!
Passei a Barroca dos Dados e entretive-me um pouco ali pela Ribeira das Paredes, até subir a S. Miguel D'Acha, com a paragem quase obrigatória no Café da D. Maria, onde fiz novo abastecimento.
Saí então em direção ao Alto dos Almograves e desci a Serra de S. Miguel até à Ribeira da Caniça, que acompanhei até á sua foz, em S. Gens.
Fui ainda até à Barroca dos Ronções, subi a Muro e à Nesvelha e com passagem pelas Terras da Navancha e Barrussa, cheguei à Aldeia da Mata, onde entrei na Quelha para a Tapada do Zé Lopes e Vale das Vaquinhas.
Já estava em aproximação à cidade e cruzando a Ribeirinha, entrei no Monte S. Luís, onde numa sequência de singulares trilhos, onde já algum tempo não passava, desci à Ribeira da Fonte Santa.
Com uma subida a clamar pela "avózinha", cheguei ao Monte da Capa Rôta, onde para entrar no asfalto, que me levou à cidade, onde cheguei com 87 kms e uma bela barrigada de Btt por trilhos e paisagens que me fazem cada vez mais adorar este lúdico e espetacular desporto.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
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