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"Rota do Cozido"

A convite do Juca, juntei-me ontem à malta da Beirasumos para um passeio de Btt, e cujo objetivo, era pedalar de manhã e empanturrar à tarde, de volta do belo cozido à portuguesa e seus "acessórios!"
O ponto de encontro foi junto à loja Amieirobikes e quando ali cheguei, cerca das 08h já ali se encontrava um belo "magote" de malta, práticamente toda conhecida, logo, o divertimento estava garantido.
Ainda antes da partida, tomámos a matinal dose de cafeína, na pastelaria junto à loja e seguimos para os trilhos.
Rumámos por asfalto até à Sra de Mércules e entrámos no estradão para o Forninho do Bispo.
O pelotão era animado e toda a gente estava pronta para um bom par de pedaladas, pelo Vale do Ponsul e arredores.
Passámos pelo monte da Casa dos Malpiqueiros e pela cumeada descemos ao Monte do Sordo, para continuar pelo estradão, até à nova barragem, nos limites do Monte do Pombal.
Cruzámos o pequeno paredão da barragem e ultrapassámos as valas originadas pela chuva, junto ao descarregador e seguimos por um velho trilho, em desuso, que se transformou num belo carreirinho que dá acesso à extrema norte do Monte do Pombal.
Descemos à bonita barragem do Ribeiro das Casas e escolhemos um outro velho trilho, também em desuso e que também ele, se transformou numa interessante vereda, com acesso ao estradão que segue para a Herdade de Belgais.
Depois de cruzar a Ribeirinha, subimos um pouco até ao limite de Belgais, para respirar um pouco e enfrentar a dificuldade do dia, com a subida ao Monte dos Bonchalinos.
À entrada do monte, virámos à esquerda e descemos ao Monte do Compasso de Baixo, contornando o Cocharro.
No antigo pontão, que cruza a Ribeirinha, parámos para tirar a foto de grupo e iniciámos a suave subida ao Monte dos Quintalreis de Cima e, com o arraial à vista, virámos a direita e subimos ao Monte da Capa Rota, onde parámos para reagrupar.
Aqui, o Vítor Martins, a acusar a falta de ritmo e o pouco uso dado à sua bike nas últimas semanas, usou o bom senso e seguiu por asfalto até à cidade.
A restante rapaziada ainda tinha um par de cantinhos para desfrutar.
Despedimo-nos do Vítor e descemos ao abandonado casario do Casal dos Mourões e, contornando o Monte das Sesmarias, entrámos no estradão que nos levou ao entroncamento com o que vem do Monte do Pombal.
Descemos um pouco e tomámos o rumo à Queijeira de Baixo no Monte da Rebouça e contornando a barragem, subimos para os novos olivais, onde nos despedimos dos trilhos sendo a porta de entrada no recinto da Sra de Mércules, onde umas horas antes, tínhamos passado.
Ainda espreitámos para o bar do restaurante, mas este estava fechado. A alternativa surgiu de imediato . . . vamos até à Dorali!!!
Chegámos ao café e despedimo-nos dum par de companheiros que dispensaram a bjeca e, os restantes, foram refrescar-se com ums bjecas e uns tremocinhos salgados, que voltaram a por a rapaziada hidratada e pronta para a segunda parte. Esta, no restaurante "A Caravela", para a degustação do cozido à portuguesa, o mote para o encontro de hoje.
A partir das 13h30, os "atletas" começaram a chegar ao "recinto da Caravela", agora equipados de forma diferente e com ar "aguerrido". Com aquela equipa a "jogar à mesa", não havia qualquer hipótese de derrota ou empate e a equipa de arbitragem, essa, nem sequer foi convocada. Ali, não fazia falta nenhuma!!! Jogámos com equipa mista, pois as nossas "Marias" e filhos, também contribuíram para esta excelente "vitória"!
O espetáculo começou com a chegada das travessas do cozido à mesa, bem compostas e atestadas.
Cada um jogou na sua área. Uns mais para o lado do enchido e maranhos, outros mais para o lado da "chicha" e "pelharancas".
Constantemente assistidos com a bela pinga das Encostas do Bairro, as horas foram passando com a malta que aderiu ao almoço a confraternizar na excelente "tertúlia" que se seguiu tarde fora, com as belas fatias de presunto laminado à Juca, o nosso cutileiro-mor neste dia, que começaram fininhas e acabaram grossas c'mó catano, já na parte final. (vá-se lá a saber porquê!)"
Houve alturas em que a coisa já se baralhava um pouco, com a mata a beber da almotolia da bela medronheira, (também já lhe chamavam algalia) em detrimento do tintol, a acompanhar o belo do presunto.
Bom, antes que contraísse alguma lesão nesta salutar tarde desportiva (falta de visão, desequilíbrio corporal e voz entaramelada), não joguei até ao final.
Abandonei o "encontro" pouco depois das 19h30 e regressei a casa, mais a minha "Maria".
O núcleo duro, desta excelente equipa, ainda se manteve em atividade, não tendo ainda informação disponível da hora a que terminou o encontro. Mas lá que houve prolongamento, lá isso houve.
Esta é também uma das formas de que eu gosto de praticar desporto. (e tenho feito uns treinozitos, ultimamente). Até já me sinto com alguma forma . . .ou será fôrma!!!
Um dia que "bata a bota" e chegue lá acima, perante o criador, ele nunca iria acreditar que eu cá em baixo era um grande atleta. Então, dar cabo do cortiço, para quê?!?!?
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Teresa Martins disse…
Só tenho a agradecer o belíssimo percurso escolhido. Duro q.b., mas até isso nos passou ao lado.
Esqueceu-se do outro que queria voltar para trás e fazer aquela subida toda, só para procurar o telemóvel que trazia no bolso. ;-)
Um grupo de gente bem disposta, com um pouco de loucura à mistura.

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