Avançar para o conteúdo principal

"Voltinha asfáltica, para desenjoar a pedra"

No passado domingo foi um daqueles dias, que nos fazem vibrar um pouco, contudo, o calcário também deixa o "esqueleto" um pouco a abanar!
Como tal, nada melhor que uma voltinha asfáltica, descontraída, para por tudo no sítio!
Com esse espírito, saí hoje de casa, pelas 09h00 e em solitário, para dar umas pedaladas e aproveitar a bela manhã solarenga, apesar de um pouco ventosa.
Deixei a cidade em direção aos Escalos de Baixo e ao chegar aos Escalos de Cima, hesitei, entre continuar em direção a Penamacor, ou virar à esquerda para os lados da Marateca.
Mas sou um fã incondicional daquela bonita bacia hidrográfica e as paisagens que a rodeiam, nunca me fazem fartar de as apreciar, seja em que altura do ano for.
Assim, virei o azimute à Lardosa e pensei em ir tomar o cafezinho matinal nas bombas da Soalheira.
Depois de cruzar a Lardosa, segui pela N.18 até ao cruzamento norte e desci à povoação, parando nas bombas, tal como tinha idealizado.
Absorvi calmamente em pequenos goles o cafezinho, sem stress nem correrias e comi as bolachinhas que comigo transportava.
Saí depois em direção a S. Fiel e, no cruzamento, virei para a barragem e embalado pelo vento, depressa cheguei àquele cantinho junto ao entroncamento da N.18.
Parei para a foto da praxe e segui até à rotunda da Lardosa, onde virei de novo em direção à barragem, desta vez para o paredão.
Mais um par de fotos e uns minutos a apreciar aquela acalmia e segui para Tinalhas, pela bonita estradinha panorâmica entre carvalhais, na parte inicial, e quintarolas, já na parte final.
Cruzei a povoação e junto ao cemitério, virei para o Salgueiro do Campo, com passagem pelo Freixial e Juncal.
No alto do Salgueiro desci à ponte sobre o Rio Ocreza, parei na fonte para beber água e comer uma barrinha que ainda levava no bolso do jersey.
A minha voltinha asfáltica estava a chegar ao fim e foi com pedalada calma, que cheguei à cidade, após 80 kms pelas bonitas estradinhas cá do nosso condado.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-