Avançar para o conteúdo principal

"Um passeio ao Castelo do Rei Wamba"

Na Rotunda da Racha, pelas 08h00, juntaram-se hoje, além de mim, o Nuno Maia, Vasco Soares, Luís Lourenço e Nuno Eusébio.
Resolvemos ir fazer uma visita ao Castelo do Rei Wamba, situado numa escarpa sobranceira ao Rio Tejo, sobre as chamadas Portas de Rodão.
Reza a lenda que, «Wamba, rei visigodo, fundou o Castelo de Ródão, onde vivia com a sua mulher e filhos. A rainha fugiu, certo dia, para os braços de um rei mouro, o que levou Wamba a procurá-la, disfarçado de mendigo.
Ela reconheceu-o, fingiu ser prisioneira do mouro e escondeu o marido no próprio quarto, entregando-o em seguida ao amante.
Pediu Wamba à generosidade do inimigo que lhe concedesse tocar pela última vez a sua corna. Os seus companheiros de armas ouvindo-o, acudiram-lhe. Mataram o rei mouro, e trouxeram a rainha para o Castelo de Ródão.
Por sugestão do filho mais novo, o castigo dela consistiu em ser precipitada pela íngreme encosta para o Tejo. Ao saber do castigo, a rainha proferiu a sua tripla maldição:
Adeus Ródão, adeus Ródão
Cercada de muita murta
E terra de muita ...
Não terás mulheres honradas
Nem cavalos regalados
Nem padres Coroados!»

Diz-se que por onde o corpo rolou nunca mais cresceu mato.»
Abandonámos a cidade pela zona industrial e rumámos ao Perdigão, com passagem por Alvaiade.
No Perdigão fletimos à esquerda para a estrada panorâmica que segue para Vilas Ruivas e Vila Velha de Rodão e foi nesta seção que tivemos um encontro imediato com uma densa neblina, com uma ou outra aberta, que se manteve até à, zona de Lentiscais.
Em Vila velha fizemos a paragem obrigatória na Bolaria Rodense, para o cafezinho matinal e o pastelinho de nata da praxe.
O Luís Lourenço rumou de imediato à cidade, pois ainda pretendia ir ver o Rally da Escuderia.
Por outro lado, o António Leandro sabendo o percurso que hoje iriamos fazer, já estava á nossa espera na pastelaria e regressou connosco à cidade.
Abandonamos aquela vila e tomamos o rumo aos Lentiscais, com passagem por Perais e Alfrívida.
Sem a paragem habitual no café do João, (Pescaça) apontamos o azimute à cidade, descendo ao Rio Ponsul enfrentando a subida final, que nos trouxe de novo ao ponto de partida.
89 kms, um grupinho de malta que gostas destas lides velocipédicas, o friozinho que tem "vestido" estes dias invernosos, mas solarengos e hoje, ainda com um nevoeirinho extra,  para não nos esquecermos de que estamos realmente no inverno, animaram, de uma forma, ou de outra, este nosso passeio asfáltico de hoje.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-