Castelo de Vide
O carácter romântico da vila de Castelo de Vide, associado aos seus jardins, abundância de vegetação, clima ameno e proximidade da serra de São Mamede, tornou-a conhecida por "Sintra do Alentejo" (esta designação é atribuída ao rei D. Pedro V).
A convite do Nuno Maia, juntei-me ao Rui Salgueiro e António Leandro, na Pastelaria de Montalvão, para umas pedaladas longas até Castelo de Vide, esta semana a viver a história com o seu mercado medieval.
Saímos em direção a Vila Velha de Rodão e ao cruzamento para Cebolais de Cima encontrámos o António que se encontrava à nossa espera para nos acompanhar nesta aventura.
Passámos Sarnadas, Coxerro e em Vila Velha parámos na Bolaria Rodense para a matinal dose de cafeína, desta vez sem o pastelito de nata pois ainda não tinha saído a primeira fornalha.
O Leandro despediu-se da malta e rumou a Castelo Branco, via Alvaiade, pois tinha compromissos para o meio da manhã.
Continuámos os quatro restantes em direção a Castelo de Vide.
Em andamento moderado lá subimos a serra e descemos até ao chafariz, onde virámos à esquerda, passando pela Vinagra, Pé da Serra e Salavessa.
Algures entre a Salavessa e o Montalvão, o António num dos seus habituais picanços, partiu a corrente da sua bike e torceu o desviador e dropout, tendo que chamar a assistência para o trazer de regresso à cidade.
Com uma avaria assim, não havia nada a fazer. Nenhum de nós estava em condições de o ajudar.
O grupo ficou agora reduzido a três e depois de passarmos Póvoa e Meadas, chegámos a Castelo de Vide.
A paragem na pastelaria logo à entrada da praça principal já era desejada há algum tempo, pois os últimos kms já foram feitos a pensar naquele pastel de nata Xl com gila, que soube que nem ginjas.
Demos depois uma voltinha pelo mercado medieval, ainda adormecido aquela hora da manhã e regressámos, agora em direção a Nisa, pela estradinha panorâmica que contorna um dos braços da Barragem de Póvoa e Meadas.
Não parámos em Nisa adiando para Vila Velha de Rodão, o nosso próximo destino.
Na descida à ponte sobre o rio Tejo e já nas proximidades do fontanário ali existente, o Rui teve um furo na roda dianteira da sua bike, prontamente resolvido.
Passámos a ponte com uma miradela na sempre bonita garganta das Portas de Rodão, uma das maravilhas de Portugal e parámos nas bombas à saída da vila para nos refrescarmos com uma bebida fresca.
Tornámos a passar pelo Coxerro e Sarnadas, agora em sentido inverso e já na cidade, efetuámos a derradeira paragem, a nossa tertuliazinha no Café Chocolate, para a bebida da sossega e nos despedirmos planeando novas aventuras.
Um bonito percurso e em excelente companhia, preencheram esta alongada manhã de cicloturismo, que culminou com 154 agradáveis kms.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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