Outrora cidade, hoje aldeia.
Fundada pelos romanos em finais do séc. I a.C. e elevada a município cerca de um século mais tarde, a cidade sobrevive às invasões dos povos germânicos. Com os suevos torna-se sede de bispado, estatuto que mantém com os visigodos. A este período remete uma das suas lendas mais conhecidas, a do Rei Wamba.
A invasão muçulmana, no início do século VIII e as subsequentes guerras da reconquista cristã trouxeram consigo um sério revés ao desenvolvimento da cidade.
Na companhia do Jorge Palma e do António Leandro, saímos hoje, pelas 07h, em direção a terras raianas, num percurso circular por Idanha-a-Velha.
Após passarmos os Escalos de Cima, a primeira aldeia do percurso, descemos a Monheca até ao Rio Ponsul e subimos ao Ladoeiro, onde parámos no Café Valente, para a matinal dose de cafeína.
Fomos depois até à Sra da Graça e virámos à direita para Alcafozes.
Não entrámos na povoação e na rotunda que dá acesso à aldeia tomámos o azimute a Idanha-a-Velha, uma aldeia, outrora cidade e antiga capital da Egitânia.
Seguimos para Medelim e aqui efetuámos nova paragem para nos refrescarmos com uma bebida fresca e comermos algo.
A passagem seguinte foi por Proença-a-Velha, com o seu terrível empedrado e virámos para S. Miguel d'Acha, para descermos depois a S. Gens.
Subimos aos Escalos de cima e tentámos mais uma vez passar pela estrada em manutenção e já com a primeira camada de alcatrão.
Já por lá passara duas vezes numa boa, mas desta vez e ao chegar às proximidades da quinta dos cavalos tivemos que efetuar meia volta, pois andavam a espalhar a cola para a ultima demão de alcatrão.
Voltámos aos Escalos de Cima e rumámos à cidade via Escalos de Baixo.
Entrámos na cidade pelas 12h15 com 111 kma pedalados num bonito percurso circular e bastante panorâmico.
A tertuliazinha da praxe no "Café Lusitano" não poderia faltar e após um par de minis regressámos a casa satisfeitos por mais uma agradável voltinha asfáltica.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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