Medelim
Guarda no seu interior segredos que são fruto de uma história antiga que remonta ao tempo dos romanos.
Repovoada por D. Sancho I, foi priorado da apresentação do marquesado de Cascais e sede de concelho, com Câmara e Justiça próprias, do que restam ténues vestígios.
É conhecida como "aldeia dos balcões", em virtude das inúmeras casas de balcão que conserva na sua malha urbana. Terra de bons canteiros, e serralheiros, a eles se deve muita da qualidade dos trabalhos em pedra e ferro que encontramos por toda a aldeia e nos arredores, como as belíssimas varandas da Casa Marrocos em Idanha-a-Velha.
Para a voltinha de hoje, juntaram-se na Rotunda da Racha, eu, o António Leandro, o Jorge Palma, o Nuno Antunes, o Vasco Soares e o Rui Salgueiro.
Combinámos ir dar uma voltinha circular com passagem por Medelim, conhecida como a aldeia dos balcões.
Saímos pelas 07h em direção ao Ladoeiro, com passagem pelos Escalos de Baixo.
Como o Intermarchê de Idanha-a-Nova ainda estaria fechado, resolvemos parar no Café Valente, no Ladoeiro, para a matinal dose de cafeína.
Seguimos depois para a Sra da Graça, para subirmos a Idanha-a-Nova, com nova paragem no Intermarchê, agora para o bolinho da praxe e dois dedos de conversa.
Com o calor já a fazer escorrer o suor pelos nossos corpinhos pedalámos até Proença-a-Velha que cruzámos em direção a Medelim.
Aqui parámos no fontanário junto à igreja para atestar bidons. A água mais parecia chá, logo à saída da bica.
Pela estradinha panorâmica e um pouco maltratada lá continuámos o nosso passeio com passagem por Bemposta até à entrada de Pedrogão de S. Pedro, onde virámos à esquerda para S. Miguel d'Acha, onde de novo parámos para arrefecer "radiadores" com umas bebidas frescas na padaria/pastelaria logo à entrada da povoação.
Já com a temperatura um pouco mais amenizada, descemos a S. Gens e subimos aos Escalos de Cima, para pouco mais de uma dezena de kms mais à frente, entrarmos na cidade, ainda cedo, com 101 kms pedalados num animado grupo de amigos.
Paragem obrigatória na esplanada do Lusitano para umas bjecas e umas historietas.
Algum tempo depois passou o grupo de rapaziada que habitualmente se junta no Continente, onde ia também o João Valente, que voltou atrás para beber uma bjeca connosco e mostrar a sua nova "magrela". Uma bonita máquina que tenho a certeza lhe vai dar umas infindáveis horas de prazer. Usa e abusa dela, porque é isso que ela espera de ti!!!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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