Avançar para o conteúdo principal

"Passeio Ameno"

Pensamento:
"Nenhum gesto de gentileza, por menor que seja, é perdido".
"Esopo"
.o0o.

Hoje, apenas compareceu o Paulo para o habitual passeio das terças feiras.
Saímos cerca das 09h30, após alguns minutos de conversa com o Nuno Maia, que não foi connosco, e resolvemos pedalar um pouco ao acaso.
Dirigimo-nos à Carapalha para apanhar o trilho que passa pela Malhada dos Pinheiros e Tapada do Chinque, em direcção ao Forninho do Bispo.
Seguidamente virámos à direita para o Monte do Zeferino, onde o Paulo me propôs fazer uma descida radical, apesar de curta, segundo disse, mas eu cortei-me e seguimos então para o Cutileiro para apanhar a descida para o Monte do Pombal e pouco depois deparamos com o trilho congestionado pelo que parecia uma greve "ovina" contra a tosquia artesanal, tal era a quantidade de ovelhas que saltaram para o caminho quando nos aproximámos e nos guiaram durante uma centena de metros, ou seja, até ao início da descida.
Chegados ao Pombal, fiquei um pouco decepcionado ao ver os terrenos de azinhal todos surribados por uma máquina de grande porte que ali trabalhava e que havia destruído parte dos trihos que ali me levaram, como um single track, que tarde ou nunca voltarei a trilhar.
Mas isso não nos desmotivou, pelo contrário, atacámos o caminho feito pela máquina, seguindo o traçado deixado pelas lagartas, o que nos provocou uma grande tremideira. Mais à frente entroncámos então num dos caminhos que tinha delineado percorrer e seguímo-lo até ao local onde este foi destruído pelas erosão das águas da Ribeirinha e onde esta tem a sua foz com o Rio Ponsul.
A paisagem naquele local é magnífica e eu e o Paulo aproveitámos para tirar algumas fotos, biclas incluídas. O Paulo aproveitou para levar a sua "Canyon" até às águas da Ribeirinha, onde a colocou. Seguidamente tomou várias poses, como se de um ritual se tratasse, o que me levou a pensar a "Canyon" estaria a ser batizada nas águas agora calmas da Ribeirinha. Aquela bike deve ser muito mimada!!!
Após a breve cerimónia, rumámos à outrora Casa do Estrelo, onde tomámos uma suave subida, por entre estevas ainda jovens, que los levou ao caminho principal que dá acesso à Garalheira de quem vem da Granjinha e que acabámos por seguir, por o trajecto que pretendiamos fazer pelos Quintalreis, por alguém denominado "Carrossel" estar impraticável, tal o volume de eucaliptos caídos nos caminhos, fruto das últimas intempéries.
Tentámos ainda seguir um outro trilho para o Casal dos Mourões e Capa Rota, mas não nos atrevemos, por ali estarem a proceder ao corte de eucaliptos.
Mais à frente, nova tentativa, desta vez pelas Sesmarias, mas uma descida demasiado radical e com um socalco assustador, fez-nos desistir e continuar pela Garalheira. Parámos seguidamente na fonte existente junto ao caminho, verificando com tristeza que esta já estava um pouco abandonada e que já fora quase tocada pelo fogo. Ainda assim ali parámos um pouco para a foto e comer algo, para conclusão do passeio.
Sendo já 11h30 regressámos à cidade sem mais delongas, seguindo por asfalto e entrando na cidade pelas Fontainhas cerca das 12h30, com 30 kms percorridos nas almas e em conversa amena com o Paulo, um bom companheiro, que também gosta dum passeio sem "stress".
Haverá muitas mais oportunidades.
Até lá.!!!
.o0o.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-