Numa manhã primaveril e um pouco fria, compareceram na Pires Marques, AC, Álvaro, Filipe, Dino e Humberto, para mais uma terça feira de Btt.
Desta vez "passei a bola" ao Álvaro, que foi o "inventor" do percurso de hoje e que acabou por nos levar ao bonito miradouro da Capela de Santa Cruz no Sobral do Campo.
Partimos inicialmente com rumo ao Maxial do Campo, terra natal do Álvaro, mas mais tarde acabámos por alterar o percurso, por ser demasiado longo e haver necessidade de estar a horas cá no burgo, para o Filipe se preparar para ir trabalhar.

Mas a "coisa" não correu bem, com dois furos, Humberto e Dino e como se não bastasse, enganámo-nos num trilho que nos somou uma série de kms aos inicialmente previstos. "Betêtista sofre. eh eh eh!!!"
saimos então da cidade em direcção a Alcains e rumámos à Lardosa, onde verificámos que mais um dos nossos trilhos preferidos já está a ser alcatroado à saída daquela povoação desconhecendo ainda a sua extensão.

Da Lardosa apontámos os guiadores das nossas bikes ao Louriçal, onde entrámos pelo estradão de S. Fiel para tirarmos azimute ao Sobral do Campo.
Naquela bonita povoação subimos à Capela de Santa Cruz, lá bem no alto e onde no seu adro existe um miradouro que nos abre vastos horizontes com lindíssimas paisagens a perder de vista.
O citado miradouro tem quatro cantos, todos eles com um enquadramento paisagístico diferente.
abandonámos o Sobral em direcção ao Ninho do Açor e aqui a coisa complicou-se, pois tomámos o trilho errado e que terminou abruptamente num extenso matagal.

Para não voltar atrás e como se vislumbrava outro trilho a cerca de duas centenas de metros, resolvemos embrenharmo-nos no matagal e aí é que a "coisa" se complicou.
Era uma barreira com mato denso e alto e lá fomos nós encosta abaixo furando o mato com as biclas às costas, que se prendiam em tudo o que era rama e mato e o trilho que tinhamos visto lá do alto nunca mais aparecia, até que o Filipe gritou.!!! . . .não "Terra à vista.!!!" . . . mas sim, já estou a ver o trilho. Foi um alívio!!!
Mas tudo isto faz parte da aventura e está sempre presente nas nossas "andanças" betêtísticas.

Lá seguimos então o trilho, não em direcção ao Ninho do Açor, pois esse já ficara lá para outras bandas, mas em direcção à Várzea do Porto do Conde, onde virámos à esquerda para o trilho que nos levou ao Barbaído.
Passámos a Povoação e já com alguma pressa em chegar à cidade, cruzámos o Juncal e apanhámos o estradão para a Quinta de Valverde junto ao Lagar, passando pela Lameira do Velho.

Já na N.551, continuámos por asfalto até virarmos para a Tapada das Figueiras e passando o Parque de Campismo, cruzámos a N.18 para entramos na cidade pelas 13h30, com 78 kms percorridos à média de 17,5 kms/h, derivado aos contratempos, que nos obrigaram a acelerar um pouco o ritmo.
Foi muma manhã divertida e cheia de adrenalina e onde a camaradagem mais uma vez foi rainha.

Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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Outros bons momentos haverá e eu lá espero estar. Têm que repetir esta comigo! Até terça!