Avançar para o conteúdo principal

"Rota das Barragens"

Hoje, como préviamente planeado, fui vadiar com minha asfaltina pelas barragens da Pracana e do Fratel.

Acompanharam-me neste bonito dia de pedaladas, os amigos José Luís e Vasco.
Juntámo-nos pelas 08h e partimos à aventura, cruzando a cidade pelos suburbios e variante ao IP2.
Passámos Sarnadas de Rodão, Alvaiade e Perdigão e parámos no Vale da Mua, para a matinal dose de cafeína.
Se até aqui, o trânsito nos apoquentou um pouco, a partir daqui fomos quase sempre reis e senhores das bonitas estradas panorâmicas e observadores previlegiados de toda aquela panorâmica, em constante sobe e desce por vales e serras de imensa beleza.
Depois do cafézinho no vale da Mua, virámos à esquerda e o Peral era logo ali. Continuámos a nossa pedalada de hoje passando o Monte Rodigo, Lameira do Martins e chegámos a S. Pedro do Esteval, onde avivei a memória de antigas pedaladas, nos caminhos de Fátima e subida à eólica do Castelo Velho, também conhecida pela viúva.
Passámos pela Ladeira e fábrica da conhecida água Vitalis e mais á frente, pela pequena estância termal, onde demos início à subida à Venda Nova para descermos seguidamente aos Envendos.
Aqui, entrámos numa saltitante estradinha que, pelo Maxial, nos conduziu ao imponente paredão da barragem da Pracana, onde parámos para apreciar aquela bonita bacia aquática e toda a sua envolvente paisagística.
Mais uma durita subida a Gardete, foi o que se seguiu, para passarmos sob a A23 e descermos à barragem do Fratel, onde parámos no parque de merendas para apreciar aquela grande represa de água e geradora de eletricidade.
Mais um par de fotos, pois outra subidita se seguiria e lá fomos nós, desta vez em direção ao Monte Claro, pela antiga estrada que ladeia o IP2 e que uns kms mais à frente a atravessa numa passagem inferior.
Bonita estrada, práticamente sem trânsito, que nos levou a Nisa, após passagem pelo Monte Claro.
Aqui efetuámos a paragem principal para comermos uma saborosa bifana, acompanhada pela bela "loirinha", o nosso "trampolim" para os derradeiros 50 kms que nos separavam de Castelo Branco.
Até Vila velha de Rodão, foi um instantinho e depois, foi "mastigar" a já nossa conhecida subida, sem grande dificuldade, até Sarnadas de Rodão, onde fechámos o circuito, com uma derradeira paragem no restaurante das bombas, para mais uma bebida refrescante.
A chegada à cidade, deu-se cerca das 14h30 e para a sossega, parámos ainda na "Selva Urbana" para uma última bebida de despedida, ficando no ar a promessa de novas sessões de vadiagem lúdica e bons momentos de convívio.

Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos,
ou fora deles.
AC

Comentários

Luantes disse…
è bom ver como os amigos teem pedalada
Pois percorrer parte da Beira Baixa em bicicleta deve ser optimo tanto para a vista como para a saúde
Continuem sempre assim a gozar o bom da natureza, fazendo nos crescer agua na boca

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela ...

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos ...

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separa...