Dias como o de hoje não se podem desperdiçar com preguicites matinais pelo "vale dos lençois", pois lá dizem os antigos, que deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer . . . mas também dizem . . . olha para o que eu digo e não para o que eu faço!!! Às vezes, também fico um bocadinho preso aos lençois!
A primeira ideia que me veio à cabeça, foi Vila Velha de Rodão e a sua famosa bolaria.
Saí da cidade pelo Bairro da Carapalha para entrar na variante à Zona Industrial até à rotunda junto às instalações da Ford, onde segui pela Ip2 até Sarnadas.
Aqui saí para a N.18 até Vila Velha de Rodão, com passagem pelo Coxerro.
Parei na Bolaria Rodense e tomei o cafézinho da praxe acompanhado por um ainda quentinho pastel de nata. Maravilha!!!
Subi depois ao Gavião de Rodão e continuei até à Távila, sempre em suave subida e com uma bela panorâmica sobre a zona fabril da vila e o Vale da Açafa.
Passei sob a A23 e entrei em Alvaiade, onde a panorâmica mudou, tornando-se agora mais montanhosa com a Serra do Perdigão e Talhadas a preencherem o horizonte, enquanto pedalava, cruzando ainda a Sarnadinha e descendo ao Rio Ocreza.
Estradinhas panorâmicas e com muito pouco trânsito. Um regalo para um cicloturista como eu, que gosta de pedalar de cabeça levantada e mirar os horizontes.
Subi depois até às "portas" dos Bugios e virei à esquerda para o Gaviãozinho para enfrentar o seu pequeno "col" como alguma rapaziada lhe chama. Curtinho, mas aquece! Tipos como eu, claro . . . pois há aqueles que nem se apercebem de que "aquilo" é uma subida". 15% para mim já me fazem dar um bom par de assopradelas!!!
Parei lá no alto, mesmo à entrada da pequena povoação, para um olhar mais demorado sobre aquela bonita cordilheira montanhosa, que já tive o prazer de a pedalar em Btt, em toda a sua extensão. Desde Vila Velha de Rodão, até à Catraia Cimeira. Tem por lá uns "dói-dóis", mas faz-se. As magnânimas paisagens que se avistam das suas cumeadas, são algo que perduram no tempo.
Depois de comer uma bolachinha e molhar a garganta, segui para a Fonte Longa e desta vez não parei no "Café do Zé" e segui para Santo André das Tojeiras.
Já no cruzamento com a N.233, na Silveira dos Figos, virei o azimute à cidade.
Passei o Cabeço do Infante e Vilares e desci ao Rio Ocreza, para enfrentar a última dificuldade do dia . . . a subida à Taberna Seca.
Até á cidade foi um instante e os 81 kms de hoje foram bastante agradáveis e ao meu gosto. Com o olho posto no que me rodeia e parando, quando e onde me dá na gana, sem correr o risco de estragar o "treino" a um ou outro companheiro mais compenetrado.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles
AC
Comentários
Só não a partilhei contigo por ter decidido ir dar umas pedaladas já tarde e ter alguns condicionantes, não poder sair antes das 9h e regressar até às 12h. Fica para uma próxima.
Abraço
Silvério