Avançar para o conteúdo principal

"Uma visita à antiga Egitânea"

Civitas Igaeditanorum > Egitânea > Exitânea > Idanha-a-Velha
Conhecida pela sua beleza natural e pelos vestígios históricos que encerra, a aldeia de Idanha-a-Velha (sede do concelho), no Distrito de Castelo Branco, província da Beira Baixa.
Idanha-a-Velha surge dentro de uma longa curva do Rio Ponsul, no mesmo lugar, existiu em tempos uma cidade romana (Sec I a.C.) chamada Civitas Igaeditanorum. No período visigótico chamou-se "Egitânea", foi depois a "Exitânea" dos muçulmanos e por fim Idanha. 
Encontram-se na sua área documentos do paleolítico, da cultura megalítica e castreja, seguindo-se a romanização. Mais tarde passou a ser Diocese sueva e a seguir sofreu a destruição muçulmana.
Veio a reconquista e a sua doação aos Templários. Em 1510 Manuel I mandou restaurar a antiga Sé que se encontrava em parte por terra. Da época romana ainda existe uma parte das muralhas, uma torre semicilíndrica e uma grande porta que estava soterrada.
Diz-se que Idanha-a-Velha foi a terra de nascimento do rei visigótico Wamba e foi bispado até 1199.
Pode ver-se o pelourinho e a igreja matriz renascentista. Perto pode ver-se a torre dos Templários.
Hoje foi dia de visita a uma das mais bonitas aldeias do concelho, pela sua beleza natural e vestígios históricos que remontam ao período romano . . . Idanha-a-Velha.
Na companhia dos amigos António Leandro e Pedro Roxo, saímos da Rotunda da Racha pelas 07h30 rumo àquela que foi a antiga capital da Egitânea.
Em pedalada animada e aproveitando a frescura matinal seguimos por Escalos de Cima e S. Gens parando na aldeia de S. Miguel d'Acha, na padaria/pastelaria, para a matinal dose de cafeína acompanhando um saboroso pastel de nata.
A frescura que caracterizava a manhã foi-se dissipando enquanto pedalávamos em direção a Pedrogão de S. Pedro.
Com a aldeia à vista, onde sobressaía o seu conhecido depósito, virámos à direita, para uma panorâmica estradinha que pela aldeia da Bemposta nos conduziu à aldeia dos balcões, a também bonita Medelim.
Parámos no fontanário junto à igreja matriz para os atestar bidons com a sua água choca, apenas por prevenção e até que encontrássemos outra fonte de água mais fresca.
Seguimos depois em direção ao item principal do nosso percurso de hoje a histórica aldeia de Idanha-a-Velha.
Parámos no bar junto ao pelourinho e bebemos uma bebida fresca. Passeámos depois calmamente pelas antigas ruas da aldeia, com visita a alguns dos seus lugares com história registando fotograficamente alguns momentos.
Encantados com a visita, voltámos ao "pedal" seguindo em direção a Alcafozes.
Adiámos a visita a esta aldeia e na rotunda que a antecede virámos para a Sra da Graça, parando na Fonte dos Tourinhos para renovar a água dos bidons, agora mais fresquinha.
De S. Gens seguimos para o Ladoeiro e tomámos o azimute à cidade, com passagem por Escalos de Baixo.
Após 104 divertidos kms, hoje um pouco dedicados à cultura e à história, parámos na esplanada do Café Lusitano para saborear uma última bebida fresca e dar dois dedos de conversa.
O Pedro Roxo com horário apertado seguiu logo para casa, mas foi pouco depois substituído pelo Zé Luís que regressava à Lardosa após uma volta com a sua "finória".

Fez-me um pouco de companhia enquanto bebericava uma coca e despedimo-nos com um "até à próxima"!
Mais uma manhã desportiva onde o lazer e o convívio dão vida a este "corpinho" ainda com pouca vontade de encostar às "boxes".
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-