Avançar para o conteúdo principal

"Circular Tinalhas"

Ontem foi dia de passeio asfáltico, hoje domingo, foi dia de sujar o fatinho pelo monte.
Pelas 08h compareceram nas Docas, eu, Álvaro Lourenço, Nuno Eusébio, Filipe Salvado, Luís Lourenço, Abílio Fidalgo, Dário Falcão e o João Caetano.
Esperámos pelo João que vinha de uma direta na Danone, e seguimos para os trilhos.
Descemos à Mina e já na estrada de Cafede entrámos nos trilhos em direção à Tapada das Figueiras.
Voltámos ao asfalto para cruzar o Rio Ocreza pela ponte e logo a seguir virámos o azimute para a Quinta de Valverde.
Sempre em conversa animada passámos pelo Penedo do Cervo e subimos as três toneladas.
Já no alto fizemos uma viragem à esquerda e descemos à Nave Redonda.
Subimos à estrada que vem do Freixial e descemos ao Vale das Barrocas e depois de passar pelo Vale de Prande, subimos de novo ao asfalto para cruzar a estrada para o Vale do Covino. Estávamos a circular a aldeia de Tinalhas.
Ziguezagueámos pelos caminhos que contornam as quintarolas da zona e descemos ao Tagarral.
Voltámos a subir, agora ao alto da estrada que vem da Póvoa, para descermos por asfalto à aldeia, assentando arraial no Restaurante "As três Rodas", mais conhecido pelo Alfredo.
A coisa estava-se a compor. Umas tapas de fêveras para palitar, queijo, presunto azeitonas e umas litrosas de branquinho, mantiveram-nos por ali ainda bastante tempo "treinando afincadamente". Naquela altura ainda não sabíamos que hoje era um dia duro de roer. Ainda faltava uma série em Alcains.
Deixámos por ali o Nuno Eusébio, que ficava na aldeia e rumámos a Alcains para mais uma sessão.
Abandonámos a aldeia pelo Porto Mieiro e passámos o pontão sobre o Rio Ocreza, com um caudal daqueles que já não via há uns anos.
Cruzámos a Grulha e ao chegar à N.18, resolvemos continuar por asfalto até Alcains.
Fomos até à casa do João, o irmão do Dário, que já nos aguardava com um belo repasto em mesa posta e já com a grelha com o belo do chouriço e morcela a alourarem.
A "fatiação" do presunto foi entregue ao Fidalgo, mestre na coisa, e nós atacámos logo o chourição e a pinga tinta, que nos aguardava numas belas garrafinhas já dispostas de forma estratégica sobre a mesa.
O João esmerou-se neste abastecimento e deu origem a uma daquelas tertúlias à moda antiga.
O desporto não tem necessariamente de ser sempre sofrimento, também pode ter bons momentos de convívio e com uns abastecimentos petisqueiros para animar a malta, que anda um pouco stressada com o S. Pedro este ano.
A ano tem sempre 12 meses e tenho bastante tempo para atingir uma forma razoável. Por agora mantenho a fôrma.
A hora de almoço já ia um pouco adiantada, mas de almoço já ninguém tinha necessidade, os avisos já tinham antecipadamente feito às Marias, por isso, já não havia tremores, ou receios do cabo da vassoura ou do rolo da massa.
Despedidas feitas, lá deixámos o Dário em Alcains e seguimos para Castelo Branco via Santa Apolónia.
Depois de passar pela Atacanha o Luís Lourenço resolveu passar a ribeira a vau, acabando por "encharcar as velas" e passar pelo pontão. Um momento divertido!
Chegámos finalmente à cidade, após mais um domingo desportivo, onde a prática do btt nos levou mais uma vez a umas boas pedaladas pelos trilhos da região, com bons momentos de convívio e diversão.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela ...

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos ...

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separa...