Avançar para o conteúdo principal

"O outro lado da Gardunha"

Hoje juntei-me à malta dos "Escalas Abaixo" para uma bela incursão na sempre bela Serra da Gardunha.
Pelas 07h30 Fui buscar o David Vila Boa na minha "fragonete" e fomos até à Casa do Guarda de Alcongosta, o ponto de partida e chegada deste fantástico passeio de btt.
A malta foi-se juntando pelo caminho e chegamos ao ponto de encontro todos juntos.
Estava um friozinho de congelar moleirinhas, mas a rapaziada estava ali para um belo aquecimento, Não pela acumulado altimétrico mas pela camaradagem e companheirismo, pelos bonitos trilhos enriquecidos pelas belas e quentes cores outonais e pelas espetaculares paisagens, maioritariamente sobre a Cova da Beira.
Descemos um pouco e pela encosta norte fomos subindo e descendo, até que chegamos à Quinta do Convento, onde paramos para o cafézinho matinal.
Antes e numa descida rápida, um dos companheiros teve uma queda aparatosa, felizmente sem consequências e teve que abandonar o grupo, por danos na sua bike, que o impediam de continuar.
Um dos elementos do grupo foi buscar um carro para o transportar.
Nada mais havia a fazer senão continuar, pois contratempos destes pode acontecer a qualquer um.
Já com o cafézinho tomado entramos no Fundão e pelo estradão da estalagem, subimos a Alcongosta, que cruzamos, para descer seguidamente á passagem inferior sob a A23, que dá passagem para as Donas, que ladeamos.
Por bonitos trilhos vestidos com cores outonais, chegamos ao Alcaide, uma bonita aldeia beirã situada nas terras altas do Fundão, encostas da Gardunha de invernos rigorosos e verões quentes.
Por um série de trilhos catitas e coloridos singles, subimos à N.18, que cruzamos para subirmos quase á cumeada, com uma bonita vista panorâmica sobre os extensos vales, que ligam a serra á cidade de Castelo Branco.
Descemos até ao início da calçada romana de Alcongosta e enfrentamos a última subida do dia ao Parque de merendas da Casa Florestal, onde tinhamos estacionado as viaturas.
Depois das bikes arrumadas, e dois dedos de conversa, regressamos à cidade, satisfeitos com mais uma enriquecida manhã de btt, na companhia du excelente grupo de rapaziada, que gosta e partilha estes momentos de puro e lúdico btt.
30 kms fora suficientes para nos "encher o papinho" de bons trilhos e lindas panorâmicas, com as lindas côres outonais a enriquecerem esta bela manhã de btt.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela ...

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos ...

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separa...