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"Pelas Serras da Gardunha, Maunça e Cova da Beira"


Aproveitando hoje o belo dia de sol com que fomos prendados, fui com o Carlos Sales dar umas pedaladas por alguns dos lugares que me apaixonam, no que toca à prática do Btt lúdico.
Quase todos os meus amigos sabem do meu gosto de aventura, de largos horizontes e de belas panorâmicas. De "trepar" montanhas e descobrir novos horizontes e novos recantos, sem qualquer contrapartida ou protagonismo de "meia tigela".
E hoje foi mais um desses dias!
O Carlos veio buscar-me pelas 07h00, carregámos as bikes e rumámos ao Fundão.
A paragem foi no local habitual, nas proximidades da Pastelaria "Arte e Tradição",  para onde nos deslocámos para a matinal dose de cafeína e um bolinho a acompanhar.
Depois de calmamente prepararmos as bikes e restante material, fizémo-nos aos trilhos, tomando a direção da Quinta do Convento.
Estávamos já a subir por uma das encostas da Serra da Gardunha, agora com a dificuldade acrescida do terreno mais mole, dificultando a progressão.
Passámos pela Quinta da Serrana e lentamente chegámos junto ao VG do Picouto.
Por uma rápida e adrenalínica descida, chegámos ao Souto da Casa, onde passeámos por algumas das suas peculiares ruelas, saindo em direção à Courela, por uma  quelha acimentada, estreita e de inclinação considerável.
Ladeámos o Casal de Álvaro Pires e antes do Vale d'Urso demos inicio à longa subida ao VG da Moeda, com algumas secções a querer levantar a roda da frente das nossas bikes.
Entrámos então no Parque Eólico da Serra da Maunça e passeámo-nos pelo seu longo e ondulante estradão até ao VG do Candal, onde virámos à direita e iniciámos a descida à castiça Aldeia do Açor, onde parámos para beber algo e dar dois dedos de conversa.
Seguiu-se a descida ao Vale da Ribeira da Enxabarda, bastante técnica e inclinada e com algumas curvas bem fechadas e bastante deterioradas pelas recentes águas pluviais. Mas foi um gozo do "catano"!!!
Até à Enxabarda seguimos o PR da Rota dos Castanheiros, absorvendo aqueles bonitos trilhos bem vestidos com as cores outonais.
Passada a aldeia, rumámos a Santuário de Santa Luzia, onde tirámos uma foto para mais tarde recordar e seguimos para o Castelejo.
A saída foi pelo caminho da Portela, com rumo ao Freixial.
O Fundão já se avistava ao longe e para lá chegar, passámos ainda pelos Quinteiros, Quinta da Comenda e Quinta da Lameirinha, entrado na cidade pelo Vale da Arraboa.
A Cova da Beira, além de extensa, é um local bastante aprazível para a prática do Btt, com uma multiplicidade de trilhos que encanta quem por ali pedala. Há sempre um cantinho novo para descobrir, e eu, ainda por ali quero descobrir alguns!
Após 46 kms de boas e gratificantes pedaladas, fruto de toda aquela evolvente paisagística e trilhos que nos movem a alma e aceleram o coração, chegámos finalmente junto do carro, eram cerca das 12h30.
Arrumámos tudo direitinho, mudámos a roupa um pouco enlameada e fomos até ao pequeno restaurante ao lado da pastelaria, onde abancámos e almoçámos descansadamente. Eu mandei-me a um belo grão com mão de vaca e o Carlos optou por umas lulazinhas grelhadas. Tudo regadinho com um tintinho e a nossa manhã ficou seguramente com um saldo positivo.
Posso ter perdido umas gramitas durante o percurso, mas rápidamente as recuperei.
Como dizem alguns amigos um pouco mais encorpados . . . não pedalo para perder peso, mas sim para o manter!!! Ora bem!!!
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC 
 
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