Hoje era praticamente impossível desperdiçar o belo dia solarengo, após uma semana cinzenta e chuvosa.
No passado domingo foi o Pedro Antunes a delinear a volta e hoje, fui eu a "chegar-me à frente", propondo uma ida a Monforte da Beira.
A malta concordou e lá fomos nós em direção ao Forninho do Bispo, onde logo ali e até ao VG do Alcaide fizémos um aquecimento, quero dizer, aquecemos em tempo record, com o par de "paredinhas" até ao vértice geodésico.
Descemos rápidamente ao Monte Jambum e seguimos pelo estradão para o Monte da Ponte, onde cruzámos o Rio Ponsul.
Subimos ao Monte do Picado e aqui, já à chegada ao cruzamento de Monforte, o primeiro contratempo do dia. O pedal direito da bike do Carlos Sales recusou-se a continuar. O parafuso que aperta o pedal ao veio e o rolamento deram o berro. O parafuso partiu-se e o rolamento desintegrou-se.
A partir dali fomos por asfalto até ao Monte da Farropa, onde cruzámos o Ribeiro do Malha Pão e seguimos até ao Monte do Caldeireiro, pelo estradão que divide o Monte da Represa do Monte do Grifo.
Cruzámos a estrada interior que liga Malpica do Tejo a Monforte e passámos pela Malhada para descermos à Cachaça e, pelo Monte do Lopes, chegámos às hortas das Morteiras.
A rapaziada sempre animada e divertida, lá ía mandado uma chalaça aqui e ali e já clamava pelo cafézinho matinal.
Cada um ao seu jeito lá conquistou aquela "maldadezinha" e pelos olivais, descemos à aldeia, onde rápidamente virámos o azimute ao café do Joaquim Padeiro.
Mas como para mim, andar de bike não é só andar a olhar para a roda da frente, tenho, sempre que posso, de passar por um ou outro recanto, onde possa carregar o olhar e descarregar o stress.
A hipótese por ali, era passar pela barragem do Monte Grande, uma já consideravel bacia hidrográfica, onde nidificam algumas espécies aquáticas em estado selvagem.
Saímos da aldeia em direção ao Monte do Barata, onde virámos à direita para a barragem.
Quando ali chegámos, demos logo a montante da mesma, com uma boa quantidade de espécies aquáticas. Patos, garças, mergulhões e outros, que deliciaram a malta.
As horas íam passando e tinhamos que regressar.
Seguimos então pelo estradão que segue pelo Vale da Ribeira do Vidigal até às Malhadas do Sordo e da Várzea Cimeira.
A partir daqui, seguimos ladeando o Rio Ponsul até à Ponte Medieval, onde cruzámos o rio.
O Pedro Antunes e o Filipe Salvado seguiram logo por alcatrão e um pouco mais á frente, o Paulo Neto teve que chamar a assistência em viagem, por lhe ter rebentado o pneu de trás da sua bike.
Subimos ao Alto dos Enfestos pelo Monte do Chaveiro, onde tomámos o rumo ao sopé do Monte de S. Martinho para pouco depois dar-mos entrada na cidade, pelo Quinteiro, com 68 kms pedalados por bonitos trilhos de montado, entre o Monte do Picado e a Serra de Monforte.
O Nuno Maia e o Pedro Roxo já não subiram para a zona do S. Martinho, optando por subir em asfalto pela rampa dos "Lelos".
Uma animada e divertida manhã de btt na companhia de uma boa "catrefada" de amigos e companheiros do pedal.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários
realmente este domingo estava bem apetecivel para por aí andar.
um dia a merecer registo fotográfico, e com um pelotão desses!!
as minhas bikes estão fartas de berrar, mas o dono tem tido outros afazeres...
bela volta
um abraço à rapaziada
Pinto infante
Muito bom. Parabéns
Um abraço
Silvério
Força amigos
Estou sempre á espera de conhecer as vossas proximas pedaladas
Abraços