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"O regresso dum bom amigo"

Ontem recebi uma chamada do amigo Carlos Sales, a convidar-me para uma voltinha de Btt.
Fiquei surpreso, pois até pensei que fosse brincadeira, O Carlos tem a bike à venda e estava quase convencido que já se tinha passado para o lado dos motoqueiros.
Afinal, apenas quer trocar de bike e continuar a pedalar na companhia dos amigos.
Um bom regresso e que eu em particular, aprecio bastante. O Carlos era o meu companheiro principal nas minhas voltas vadias.
Apesar desta primeira fase ser provisória, destinar-se a ganhar um pouco de ritmo e perder peso, vai voltar de forma definitiva ainda este ano.
O meu companheiro das voltas vadias está de regresso e a salutar "vadiagem", com as "grossalhudas", já está em standby, para pintar a manta por esses vales e cabeços, em busca duns quantos cantinhos, que aguardam a nossa visita e, umas tasquinhas castiças, escondidas por essas aldeolas espalhadas cá pelo condado.
Escolhemos um percurso engraçado e de pouca altimetria, mas que para o Carlos, iria sempre fazer alguma mossa, pois já há bastante tempo que não lhe saltava para cima . . . da "grossalhuda"!!!
Combinámos juntar-nos pelas 9H e saímos para os trilhos, com o rumo à Fonte da Mula, para apanhar o estradão, agora pavimentado, em direção ao Curral do Prego.
Passámos a propriedade, que confina com o Monte Brito e, depois de cruzar a Vinha do Marco, entrámos nos Escalos de Baixo.
Assentámos arraial no Café "O Lanche", onde tomei a minha matinal dose de cafeína, acompanhada do pastelito de nata.
O Carlos acompanhou-me no pastel de nata, mas optou pela coca cola.
Dois dedos de conversa, mantiveram-nos por ali algum tempo, até, que despedindo-nos de dois companheiros que também por ali pedalavam, rumámos ao Vale de Figueira e, passando pela  Quinta do Carvalho, chegámos à Estação de Alcains.
Não entrámos na vila e seguimos para o Pôr da Vaca, Quinta do Ribeiro da Azinheira e Folha da Lardosa, onde mais à frente, cruzámos a N18 para o Lameiro do Salgueiro.
Descemos ao Pontão, onde passámos o Rio Ocreza e, pelo Porto Mieiro, entrámos na Póvoa de Rio de Moinhos.
Cruzámos a Ribeirinha e parámos um pouco junto ao pontão, para apreciar as cascatas do açude e registar o momento com a digital.
Continuámos para o recinto do Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, onde um pouco mais à frente, o Carlos teve que enfrentar a grande dificuldade do dia, a pequena subida até ao alto das três toneladas, que hoje descemos.
Passámos pelo Penedo do Cervo e Quinta de Valverde e entrámos na estrada que vem de Cafede, até ao desvio para a Tapada das Figueiras.
O Carlos já vinha a acusar todo este tempo parado e os quilitos a mais que teve que rebocar, derivado à inatividade betêtistica e, por neste período temporal, ter cometido amiudadas vezes o pecado da gula.
Já com o "homem da marreta" a assediá-lo, usou o bom senso e pediu umas laranjas a um quinteiro na Tapada das Figueiras, onde se saciou, melhorando um pouco.
Chegámos à cidade pelas 13h30, com 50 kms pedalados numa bela manhã solarenga e hoje, na agradável companhia do Carlos Sales.
As melhoras para o rabinho, Carlos. Não te esqueças do Hallibut!!!
Um bom regresso e conta comigo para as nossas pequenas aventuras por aí algures.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Silvério disse…
Uma reportagem cheia de boas noticias e a fazer jus a esta volta muito especial, o regresso do Grande Carlos Sales! É um momento que deixa todos os seus amigos e companheiros de pedaladas cheios de satisfação! Desejo a este exemplar combatente as maiores felicidades em todas as pedaladas da vida!
Grande Abraço
SIlvério
Pinto Infante disse…
Bom regresso Carlos.
É bom ver e saber que estás a abraçar a vida.
abraço
Pinto Infante

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