Como é hábito, aos domingos é dia de btt, de me juntar à malta que regularmente se agrupa na Docas para uma passeata pelo campo.
Hoje, fui o primeiro a chegar e sentei-me numa das mesas do Café Sical para tomar o cafezinho matinal.
Entretanto chega o Nuno Dias e logo de seguida o Luís Lourenço e o Nuno Eusébio. Passado pouco tempo, o Pedro Antunes também se juntou ao grupo.
Sem um rumo totalmente definido, partimos pouco depois das 08h00, em direção a Tinalhas.
A saída da cidade, foi hoje pela Milhã e no cruzamento de Cafede, rumámos à Tapada das Figueiras, para lá mais à frente, voltarmos ao asfalto até às proximidades da Quinta de Valverde.
Passámos o Penedo do Cervo e subimos às três toneladas, divertimo-nos um pouco numa bonita seção de trilhos até ao Cadavai, seguindo depois pela Nave Redonda até junto ao Santuário de Santa Isabel.
Descemos a Vale de Prande, que contornámos, para subirmos ao Ninho do Açor, com paragem na Taska Bar para uma bebida fresca.
Abandonámos a aldeia e fomos até à Laje do Cunha e Forno da Telha, para voltarmos ao asfalto, junto à Barroqueira, ao cruzamento para o Sobral do Campo.
Continuámos por asfalto para não molhar os pés na Ribeira do Ramalhoso, que teríamos que transpor e que ainda leva um bom caudal.
Lá no alto e já com S. Vicente à Vista, virámos à direita para o Valouro e Monte do Cotovio, pelo velho estradão, agora alcatroado.
Saímos do asfalto para seguir em direção ao Lugar do Cruzeiro, a porta de entrada na aldeia da Torre, para nos divertirmos numa bonita sequência de bonitas veredas, após cruzarmos o Rio Ocreza.
Descemos ao Louriçal e pelas faldas da Serra, vencendo umas airosas subidas pela falda da serra, descemos ao Louriçal do Capo.
Voltámos às subidas, bem ornamentadas por umas seções de trilhos por entre mimosas e depois de contornar a Colónia Infantil, descemos a S. Fiel para rumarmos à soalheira, com mais uma seção de veredas, agora embrenhados no pinhal.
Cruzámos a aldeia em direção à fonte do Inácio e entrámos na Lardosa pelo Tanque.
Com os campos a mostrarem nesta altura do ano, toda a sua beleza, passámos pela Folha da Lardosa e Pôr da Vaca para entrarmos em Alcains, já na parte final do nosso passeio de hoje
A passagem por Santa Apolónia é obrigatória, quando se vem daqueles lados e depois da atacanha, o Nuno Eusébio e o Luís Lourenço, despediram-se de nós, junto à Quinta dos carvalhos e seguiram para casa via vale do Romeiro.
Nós, os restantes, continuámos, e depois de me despedir do Nuno Dias, na Rotunda da Racha, segui com o Pedro Antunes, para a Pires Marques.
Bonita volta domingueira, que começou com forte nevoeiro e terminou com um lindo dia primaveril, que já bem merecíamos.
75 kms plenos de boa disposição e trilhos catitas, na companhia dum excelente grupo de amigos.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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