Hoje, levantei-me cedo e fui dar a minha voltinha asfáltica, num belo dia primaveril, depois de um fim de semana em jejum.
Pelas 07h15 já rolava na N.233 com intenção de ir tomar o cafezinho à Mata da Rainha e fazer uma visitinha à localizada num bonito vale entre as serras da Gardunha e da Canaveira, onde já há bastante não passo.
A manhã, apesar de fresquinha, fazia adivinhar um belo dia solarengo, bem propício a um bom par de pedaladas.
Passei pelos Escalos de Cima e desci a S. Gens para enfrentar a primeira subida do dia a S. Miguel d'Acha.
Sempre pela N.233 cheguei ao cruzamento que dá acesso à Aldeia de Santa Margarida, para onde virei, cruzando a aldeia em direção à Mata da Rainha, onde parei para a matinal dose de cafeína.
Pena é a estrada estar em mau estado até ao entroncamento com a N.345, já próximo do cruzamento para a Fatela.
Já recomposto com a dose cafeínica, voltei ao pedal e pedalando pela bonita estrada panorãmica, repleta de impressionantes paisagens, a perder de vista, passei o cruzamento para a Póvoa da Palhaça e dei início à subida da Serra da Canaveira.
Lá no alto, a paragem quando vou em solitário, é obrigatória. A panorâmica que dali se avista é simplesmente brutal.
Por ali me mantive um pouco sentado numa pedra, de costas viradas à estrada, apreciando aquela fantástica beleza vestida de cores primaveris, enquanto comia um par de bolachas que trazia acondicionadas no bolso traseiro do jersey.
Mas era hora de voltar para casa.
Desci a serra e entrei na aldeia dos Enxames, e fiz nova paragem no novo chafariz defronte da igreja matriz para atestar o bidon.
Deixei a visita ao santuário da Senhora do Fastio para a próxima vez que por ali passe.
Já no entroncamento com a N.345, virei à esquerda e tomei o rumo ao Alcaide, pela bonita estrada que práticamente delimita a zona da Cova da Beira, subindo ao alto para descer a Alpedrinha.
Até à cidade e aproveitando a planura, o andamento foi um pouco mais acelerado, vindo ainda a encontrar o Filipe Salvado, que pedalava acompanhado de um amigo e companheiro de trabalho, logo a seguir á zona industrial de Alcains.
Acompanhei aqueles dois companheiros até Castelo Branco, sempre em conversa amena com o Filipe, um companheiro que já não via à algum tempo e que foi um prazer rever.
Pelas 11h30 já estava cá neste modesto burgo, com 100 kms pedalados à boa moda cicloturista pelas belas estradinhas cá do nosso condado.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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