Apesar da ameaça de chuva e da noite de temporal, nada demoveu estes sete "teimosos" de usufruir do "hobbi" que mais gostam. . . a prática do Btt.
Assim, saímos da Pires Marques já um pouco atrasados em relação à hora habitual, pois quando me preparava para sair da minha garagem verifiquei que a minha bicla não tinha pedais. E esta heim!!!
Tinha estado no dia anterior a "tunar" a minha Seven para a ida à Serra com a malta do BTTHAL e coloquei-lhe os pedais da Trek, só que me esqueci de lhe colocar outros pedais.
Estas "brancas" dão cabo de mim!!!
Como se não bastasse, e como fui o último lá tinha que entrar com a cafézada para a malta, mas então não é que também deixei o "guito" em casa.
Como se não bastasse, e como fui o último lá tinha que entrar com a cafézada para a malta, mas então não é que também deixei o "guito" em casa.
È claro que a malta "torceu o nariz" à coincidência, mas lá houve uma alminha que se ofereceu para me emprestar 5 euritos para a despesa. "São Fidalgo, padroeiro dos esquecidos"
Mais uma promessa para pagar.!!!
Posto isto, lá abalámos em direcção a Caféde já com água na boca a pensar nos bolinhos da Dona Matilde.
Passámos por Santa Apolónia e tomámos o trilho para as Escolas e seguidamente virámos à esquerda em direcção às passadouras da Rabaça, onde pensámos que iríamos ter alguma dificuldade em atravessar o passadiço derivado às chuvadas do dia e noite anteriores, mas quando lá chegámos verificámos com algum alívio que o rio não tinha sofrido qualquer alteração e deslizava calmamente naquela zona pedregosa.
Chegados a Caféde e com a ânsia de mordiscar o já afamado "bolito" até me enganei na rua, prontamente rectificado pelo Fidalgo, que no que toca a comer e beber, não falha um azimute. eh eh eh!!!
Fomos brindados desta vez com uns "lustrosos esquecidos", bem apaladados que complementaram o cafézinho de forma divinal. Bem Haja Dona Matilde. É Vocemessê uma Santa!!!
Estávamos numa de vamos não vamos, para onde vamos, blá blá blá, quando o Nuno Diaz se lembrou de que ainda nunca tinha ido à Ponte de Ferro. "Rais Parta o rapaz" que teve uma idéia tão inclinada, ora a descer, ora a subir e lá tivemos que o levar à Ponte de Ferro, não fosse ele amuar e fazer ali algum escabeche!!!
Lá fomos então em direcção às Quintas de Valverde, onde numa viragem à esquerda nos embrenhámos nos trilhos que nos levaram até próximo do cruzamento do Palvarinho e cruzando a N.112, rumámos rápidamente em direcção ao famoso single do Palvarinho que termina já dentro da povoação.
Cruzámos o Palvarinho sem parar, pois o nosso destino era o Santuário da Sra de Mércules, e ainda havia uma "catrefada" de kms para palmilhar descendo seguidamente para a Ponte de Ferro pelo lado mais técnico, onde o Nuno Diaz, o tal que nunca ali tinha ido, que com a emoção resolveu beijar o chão eh eh eh!!!, num espalhanço acobrático, só que desta vez não estava lá o AC para lhe segurar a perna.!!!
Já na Ponte de Ferro efectuamos uma paragem para apreciar a bonita paisagem que dali se pode desfrutar e ganhar ânimo para a dura subida que se seguía.
O Joaquim Cabarrão com a intenção de ganhar tempo, ou melhor não perder tempo, foi andando na sua marcha em direcção ao alto, mas foi surpreendido, pois desta vez havia uma nova subida, que não a habitual e um pouco mais suave, pagando a factura se ter escapado ao grupo, com um pouco mais de esforço.
Passámos o Cabeço da Barreira, agora repleto de valas a dificultar a nossa passagem e contornámos a cidade para rumarmos à Romaria.
Chegámos na altura em que se celebrava a missa, mas a nossa devoção de hoje era para com a "barraquita" dos Bombeiros Voluntários e o altar era o balcão onde de uma "bica" metálica jorrava uma alourado e borbulhante líquido, a banha da cobra para as mais dificeis mazelas, a nossa querida "Sagrespan". Uff, que alívio, o que custou chegar alí . . . e ainda com aquela idéia mázinha de ir pela Ponte de Ferro, mais dificultou a nossa peregrinação de hoje.!!!
Na companhia daquela malta porreira dos Bombeiros, conviver não custa nada . . . . e venham mais sete imperiais, eh eh eh. . . acompanhadas dumas fatiazinhas de queijo, dumas rodelinhas de chouriço e dumas proteicas sardinhas . . . venham outras sete.!!!
Não fossem os compromissos familiares, ai, ai!!!
Mas o S. Pedro, que fora nosso companheiro e amigo nesta jornada, pois aguentou a chuvinha até estarmos a salvo na barraquinha dos amigos Bombeiros, lá achou que era hora de regressar a casa e começou a mandar uma chuvinha em jeito de lembrança, que nos pôs de imediato a pedalar em direcção à nossa querida urbe.
E assim se passou mais uma aventura dos sete, neste caso, só que com a agravante que na próxima já não há Romaria.!!!
Foram 56 kms alegres, divertidos e com um final feliz. eh eh eh!!!
Fiquem bem
vêmo-nos nos trilhos
AC
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Um Abraço a todos,
Marcello Silva