Numa manhã primaveril, límpida e cheia de sol, reuniram-se na Pires Marques 5 aventureiros para mais uma jornada de Btt, desta vez lá para os lados da minúscula Aldeia de Camões, não o berço do épico Poeta e Aventureiro, mas sim cá bem no nosso interior e desta vez visitada por outro tipos de aventureiros, os betêtistas cá do burgo AC; Filipe; Micaelo; Marco e Carlos Salles, foram os protagonistas!!!
Saímos da cidade pelo já conhecido, afamado, célebre, celebérrimo portal do frigorífico, para rumarmos à longínqua aldeia de Camões, (de bicla, claro!!!) em busca de aventura e divertimento.
Passámos a Tapada das Figueiras e entrámos em asfalto até à Ponte do Rio Ocreza na EN.551, para seguidamente virarmos à Esquerda em direcção ao Santuário de Nossa Senhora de Valverde, onde fizemos uma breve paragem para uma sessão fotográfica.
Continuámos palmilhando uma diversidade de trilhos entre quintarolas até chegarmos à EN.112, junto às Bombas de Combustível ao Cruzamento do Palvarinho, onde estacionámos as bikes para no café das bombas nos deliciarmos com o viciante cafézinho.
Depois dumas brincadeiras, já usuais neste grupo, sempre virado diversão e camaradagem, lá tivemos que aguardar que o FMike atestasse a sua alvinegra "trekinha", que já se encontrava na reserva, ou seria ele??? eh eh eh!!!
Dalí partimos rumo ao Palvarinho já com a comichão no corpinho a pensar no também afamado single track do Palvarinho, do qual é padrinho o amigo Roberto, que últimamente tem faltado aos treinos domingueiros.
Já com o Salgueiro como horizonte, passámos junto ao Campo de futebol daquela povoação, agora bastante mais limpo do que da última vez que ali passámos e que estava "imundo" de bolas de paintball, a aguardar remoção, aquando dum prova ali efectuada.
Depois de pedalarmos por alguns trilhos espectaculares, avistámos a Aldeia de Chão da Vã, onde nos dirigímos para mais uma pequena paragem e abastecimento, mas a táctica saiu gorada, por engano num das pitorescas ruas da aldeia, levando-nos directamente à saída, de caras a uma arfante subida e optámos por continuar sem efectuar a paragem.
Tinhamos já pedalado uma centena de metros quando ouvímos o "roncar" dum tractor e ao apercebermo-nos que seguia duas centenas de metros à nossa frente, o Mike colocando-se em posição de combate atacou a máquina e não descansou enquanto não a ultrapassou, levando-me na sua roda e também o Filipe, chegando lá ao alto com mais uma vitória sobre uma máquina "roncante", eh eh eh!!!
Um pequeno compasso de espera pelos restantes companheiros e seguimos já com o azimute virado para a Aldeia de Camões que deveria estar por alí algures.
Após umas largas centenas de pedaladas por trilhos ladeados de imensas e coloridas paisagens, lá vislumbrámos a pequena aldeia que atacámos conseguindo mais uma conquista e que era o objectivo de hoje.
Entrámos na aldeia e mirando-a exaustivamente à esquerda e à direita, nem vivalma, "nem uma agulha bolia na quieta melancolia daquelas casinhas de xisto."
Descemos então à ribeira para efectuarmos uma pequena filmagem e tudo correra bem, não fosse a pequena "vendetta" do Filipe que me fez molhar o rabinho umas três vezes, assim como ao Mike, alegando que a máquina não tinha filmado, isto só por ter chamado "chinfrineira" à musiquinha com que ele em tempos nos brindou no acordeão do "Pescaça" nos Lentiscais.
Mas deixa lá. . . tocas mal, mas alegras-me na mesma!!! eh eh eh!!!
Depois de digerido mais este episódio, toca a pedalar já de regresso à cidade, passando ainda pelas imediações da Aldeia de Serrasqueira, para atacar a rápida descida para a sempre bonita Praia do Muro, onde como não podia deixar de ser, fizémos nova paragem para limpar a vista com aquelas lindas paisagens e efectuar mais uns disparos com as nossas inseparáveis digitais.
Mais uma foto de grupo para mais tarde recordar e toca a "trepar" por "d'arriba" até ao planalto já de caras para o Palvarinho, onde apontámos os "cockpits" das biclas ao café junto à igreja, desta vez a abrir. Mesmo na hora H.
"Emborcámos" a desejada "Sagrespan", já quase a "Ex-Libris" do grupo, umas filmagens e umas brincadeiras e toca a pedalar que já se fazia tarde e havia malta com compromissos laborais.
Já não fizemos o single e a técnica descida para a Ponte de Ferro e toca a descer por "d'abaixo" até à ponte e desta vez subimos em direcção ao Monte da Barreira por nova subida, um pouco mais suave e agora menos técnica, para "galgarmos" ao citado cabeço pela zona rudimentarmente asfaltada e rumarmos à Cova do Gato, para entrar na cidade pelas 13h10, com 58 kms percorridos plenos de divertimento e sã camaradagem.
Apareçam no Domingo pelas 08h na Pires Marques, para uma espreitadela à Romaria, após umas pedaladas junto ao Rio.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
Slideshow
Filme
Comentários
Sem falar na disposição de vcs!
Amei este lugar!!!
Mais uma excelente reportagem. Castelo Branco parece ser um verdadeiro paraíso para betetistas. Em cada visita, fico impressionado com os "cenários" apresentados. Que pena a "Pires Marques" ficar a mais de 200 kms de Lisboa!
LR
bikestrilhosetralhos.blogspot.com