Dia 04 Set.
2ª.ETAPA
MONT LOUIS > TARASCON-SUR-ARIÉGE
À partida para esta segunda etapa, as sensações não eram as melhores!!
Não me tinha alimentado convenientemente, pois não me dou lá muito bem com os “patées” e com os” foie gras” e em geral com a cuisine francesa, tão apreciada pelos média.
Ainda dei umas voltas pela povoação, mas aquilo parece que fecha ao cair da noite e só estava aberto um restaurante e apenas com os empregados, quanto a clientes nem vivalma.
Acabei por regressar ao hotel, onde apesar de ser um pouco “carote” tive que me contentar com um “entrecôte” e um acompanhamento que mal toquei.
Não me tinha alimentado convenientemente, pois não me dou lá muito bem com os “patées” e com os” foie gras” e em geral com a cuisine francesa, tão apreciada pelos média.
Ainda dei umas voltas pela povoação, mas aquilo parece que fecha ao cair da noite e só estava aberto um restaurante e apenas com os empregados, quanto a clientes nem vivalma.
Acabei por regressar ao hotel, onde apesar de ser um pouco “carote” tive que me contentar com um “entrecôte” e um acompanhamento que mal toquei.
Seguiu-se o Col du Calvaire de Font Romeu, que não sendo uma grande subida, me custou um pouco.
Até Tarascon, foi quase sempre a rolar, já com paisagens verdadeiramente pirenaicas, sulcadas em todas as direcções por rios, ribeiras e riachos, quase todos de águas bravas, criando recantos que me encantavam e me faziam sentir um priveligiado por pedalar em tão grandiosas paisagens, atravessando pequenos lugarejos, aldeias e vilas de sonho, com as suas estreitas ruelas e quase todas ornamentadas por majestosas igrejas, castelos e outros monumentos que me faziam retroceder à idade média, na época dos Templários.
Quando cheguei a Tarascon, as minhas filhas já tinham feito o check in no hotel, transportado a bagagem para o quarto e aparcado a viatura.
Um hotelzito acolhedor junto à margem dum rio, cujo nome não recordo e com o proprietário bastante simpático e que gosta de falar sobre bicicletas e das façanhas do “Tour”.
Arranjou-me logo um lugar para arrumar a bike para que ficasse descansado e fui tomar o meu banhinho e descansar um pouco.
Entretanto as minhas filhas, que têm sido uma ajuda fantástica nesta aventura, descobriram logo uma Pizzeria onde eu pudesse encher a “pança” de spaghetti.
E foi mesmo aí que fui jantar e após uma boa dose de carbohidratos e um “dessert” bem docinho, regressei ao hotel para descansar já a pensar na etapa de amanhã, onde as coisas começam já a ser a sério, com quatro passagens de montanha, três delas a doer.
E foi mesmo aí que fui jantar e após uma boa dose de carbohidratos e um “dessert” bem docinho, regressei ao hotel para descansar já a pensar na etapa de amanhã, onde as coisas começam já a ser a sério, com quatro passagens de montanha, três delas a doer.
Mais uma etapa pirenaica, cheia de encanto e emoção, pedalando a solo durante 105 kms, mas não em absoluto, pois o sul de França, é, principalmente nas zonas mais famosas pela passagem do Tour, nos seus já 100 anos de existência, uma autêntica peregrinação de cicloturistas, às dezenas, e também "motoqueiros" que nunca nos deixam sentir solitários.
Há quem diga que os fins justificam os meios, mas eu sublinho, que a dor justifica a emoção, a adrenalina, a oportunidade de conhecer cantos e recantos de inegável beleza, montanhas, riachos e florestas que pensava só existirem no screen saver do meu computador.
Irei postando as etapas desta minha aventura!!!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos,
ou no asfalto,
quem sabe!!!
AC
Comentários