Avançar para o conteúdo principal

"O Último do Ano by Pinto Infante"

Se a memória não me falha, foi hoje o 7º. passeio de fim de ano, ou o "último do ano" organizado pelo amigo Pinto Infante.
Sempre rodeado de um bom punhado de amigos que aqui comparecem para desfrutar, divertir e confraternizar, sendo que, quase se pode dizer, o primeiro passeio para a queima das calorias adquiridas excecionalmente nesta altura de festas.
Como sempre, a reunião é na Lardosa, e este ano junto às Piscinas.
Depois do rápido "briefing" da praxe fomos para os trilhos, pedalar e conviver, sempre em amena cavaqueira.
Derivado às últimas chuvadas, os caudais das ribeiras subiram um pouco e alguns trilhos, mais pareciam regatos, ou ribeiros, pois a água quase nunca faltou durante todo o percurso.
Saímos da Lardosa pelas Espadanas, já com o ponteiro horário a passar das 09h.
A malta ia divertida, animada e as brincadeiras e peripécias, foram acontecendo ao longo do percurso.
Passámos o Vale Feito e Carapeteiro e pela cumeada do Monte das Casinhas, descemos à foz da Ribeira do Vale do Freixo.
Surpreendida com o caudal e como não queria molhar o pézinho, a malta lá andou numa roda viva à procura dum outro local para ultrapassar aquele pequeno contratempo, o que aconteceu um pouco mais acima, com algumas peripécias engraçadas.
Subimos à Tapada da Bica e um pouco mais acima, cruzámos a N18.7, seguindo em direção aos Escalos de Cima.
Daqui fomos para os Escalos de Baixo, onde junto ao Chafariz nos aguardava um belo abastecimento, com o enchido já habitual neste evento e as febras grelhadas, acompanhadas de sumos, água e o belo tinto ou branco.
Foi comer até encher, pois o petisco estava uma delícia. Nem apetecia sair dali!
abandonámos o local com o rumo à Balorca e continuámos pelo Monte São Luís para o Alto da Cancelinha, onde cruzámos a N233 para Alcains.
Deixamos a vila pela Fonte do Sapo, passámos o Casal da Fonte da Chã, Folha da Lardosa e depois de contornar a Seixeira, voltámos à Lardosa.
Foram 46 kms bem ajustados e ao alcance de qualquer praticante, sempre com uma ou outra pequena surpresa, saída do baú do Pinto Infante.
Seguiu-se o banhinho nos balneários da piscina e já limpinhos e penteados, fomos até à Casa do Povo para o merecido almoço.
Umas entradas de pasteis de bacalhau e de camarão, acondicionados com uma cervejinha, foram a rampa de lançamento para um apetitoso almoço, onde não faltou a já tradicional sopa de entulho.
Seguiram-se uns belos momentos de convívio, que conjugados com o belo dia de hoje, proporcionaram mais um fantástico passeio de final de ano, entre amigos, com o cunho do Pinto Infante, o mentor deste belo momento desportivo/gastronómico.

Para o próximo ano, certamente estarei presente, como tem sido até aqui.

Fiquem bem.
Vêmo-nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Anónimo disse…
é verdade Cabaço.
são sete os anos que começámos este simples passeio de confraternização, em que tu e mais alguns são pioneiros e nunca cá faltaram.
mais uma vez de registo a tua presença, sendo que 2014 a lista se mantêm ou quiçá alonga-la.
aproveito para te desejar a ti e tua família, aquele abraço.
Pinto Infante
Silvério disse…
Boa tarde Don António,
Uma reportagem, como não podia deixar de ser, a fazer jus ao Grande Evento!
Mesmo tendo só participado a "part-time", foi de facto mais um Grande Evento, não fugindo ao que já nos habituou o seu mentor, e que proporcionou momentos de são convívio e de elevado prazer, do principio ao fim!
Para mim teve um significado muito especial, pois permitiu-me rever e conviver com Amigos, após quase meio ano(já?!?!?!) de ausência!
Parabéns ao Pinto Infante pela sua persistência e determinação, bem como a todos os participantes, pelo contributo para manter vivo e no modo "saudável" este desporto/hobby, e também a região!
Até à próxima
Abraço
Silvério
P.S. Excelente 2014 com muitas e boas pedaladas!

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-