Avançar para o conteúdo principal

Pelos trilhos de Malpica"

Hoje, tendo a companhia do Pedro Barroca e do Carlos Sales, fomos até Malpica do Tejo, trabalhar mais um pouco na preparação dos trilhos para o "II Raid Tejo Internacional - Malpica do Tejo", a realizar no dia 23 de Abril.
Metemos as bikes na minha "ramona" e lá vamos nós até aquela bonita aldeia.
Tomámos o cafézinho matinal no café Sacul e mãos á obra, ou melhor, pés no pedal!!!
Os primeiros kms, foram por asfalto, para efetuar rápidamente a ligação ao local, onde tinha terminado da última vez.
Fui ao "arquivo das lembranças" buscar uns trilhos antigos, que já nem sabia se existiam.
Mas eles lá estavam, apesar de darem alguma luta a encontrá-los. E se valeu a pena!!! Bonitos e alguns deles, bastante adrenalínicos. Trilhos só para nós!!!
Percorremos alguns estradões rápidos, descidas "endiabradas" e outras a requerer alguma técnica.
Calcorreámos montes e cabeços, quase todos eles com vestígios dos tempos de outrora e cujas construções estão agora em completa ruína e ao abandono.
Antigos arraiais, onde a vida fervilhava, na labuta da agricultura e da pastorícia.
A aproximação a Malpica é, no meu entender magnífica, com uns singles e um par de trilhos bem engraçados e no final, um par de kms para a malta entrar em velocidade, ou para atenuar um pouco o cansaço.
Andámos assim entretidos durante toda a manhã percorrendo 41 kms, bem divertidos.
São práticamente 60 kms, se não houver alterações a fazer, com uma panóplia de trilhos interessantes e para todos os gostos. Posso garantir que, onde uns barafustam, outros deliram!!!
Subidas, descidas, estradões rápidos e alguns single tracks, vão certamente animar a rapaziada que irá participar neste II Raid.
Vou agora tirar uns diazitos de férias e vou passear a minha Maria. Quando regressar, irei debruçar-me sobre o percurso para os 30 kms.
Até lá.
<>
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos