Ainda no ano passado, fizéramos uma incursão à pacata aldeia de Àguas de Verão, que culminou com uma valente petiscada.
Nessa altura, ficou logo deliberado e prometido, que quando o "bacorinho falecesse", lá iríamos de novo, desta vez para a "fritada".
Pois bem, a mesma "cambada" do ano passado, ou seja, eu, o Silvério, o João Afonso, o Luís Lourenço, o Pedro Barroca, o Nuno Eusébio e o João Caetano, a que se juntou desta vez, o Pedro Martinho.
Lá saímos da cidade pouco depois das 08h e, ao nosso estilo habitual, lá fomos pedalando km atrás de km, sempre na reinação.
Represa, Carapetosa, Ferrarias, Vale da Saraça e Fonte Longa, fizeram parte da primeira secção, de excelentes pedaladas, onde alguns bonitos singles abrilhantaram o percurso.
Estava na hora na hora do abastecimento "bjequiano". Já saciados, voltámos aos trilhos, com algumas passagens singulares e mais uns quantos singles, para manter a malta perfilada, lá nos fomos aproximando do nosso objectivo principal.
Quando chegámos às Águas de Verão, a mesa já estava posta e o petisco pronto para a degustação.
Seguiram-se cerca de duas horas de pleno convívio e reinação, onde o belo tintinho foi soltando as línguas menos faladoras, até à algazarra total.
O Silvério, como sempre, acabou por ser a atração do dia, com o seu jeito peculiar. A partir do segundo tintinho, é caso para dizer "solta o javaliiiiiii!!! Bem, não sei se com intenção de secar a adega à Dª. Helena, ou não, até já comprava garrafões de vinho.
Da próxima vez, vai ter que levar os "alforges" na bike, para tão castiço transporte!!!
Depois, o amigo Luís Lourenço, talvez com receio que a malta se espalhasse nalguma descida mais "manhosa", toca a conduzir a malta "paredes" acima, pondo a rapaziada a "penantes".
Com "sacrifício", lá chegámos à adega do "Ti Eduardo", para nos refrescarmos com a "bela pinga", que ele tão bem sabe fazer.
O Silvério, meteu a mão no "jarricão" errado e "enamorou-se" da bela da branquinha. Aquela aguardente que até faz com que as bikes tenham "marcha atrás". eh eh eh!!!
À saída da adega, houve uns meninos que receberam a malta à "caldeirada", não sei se para arrefecer o motor, se com outra intenção.
Na galhofa, continuámos, já em direcção à cidade, mas não conseguimos evitar a passagem pela Taberna Seca. Queríamos confirmar se de facto era verdade. Nada mais errado. A Taberna não é Seca e nós, temos provas disso!!!
Chegámos à cidade ao meio da tarde, bem animados e divertidos e acabámos na padaria do Montalvão, na Granja.
Um a um, fomos recolhendo a casa, após 80 kms de puro divertimento e animação quanto baste, com peripécias para todos os gostos.
De vez em quando, sabe bem um pouco de evasão deste tipo, de forma a afugentar um pouco as rotinas a que eu sou um pouco alérgico.
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Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
. . .ou fora deles.
AC
"Filme da Cambada"
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1 abraÇo.