Hoje, fui à "gaveta" buscar uma das aventuras que por ali tenho em "standby" e fui fazer uma incursão ao Reino da Pedra.
Acompanharam-me o Carlos Sales e o Fernando Micaelo e, pelas 06h30, lá fomos nós em direção a Porto de Mós.
Deixámos a viatura no parque auto dos "Mosqueteiros" e por asfalto, fomos até à Corredoura, subindo depois à meia encosta da Serra de Porto de Mós.
Descemos para o Pé da Serra e por asfalto e estradões, percorremos as aldeias de Pedreiras e Boieira. Algumas centenas de metros mais à frente, após esta última povoação, entrámos num soberbo single track, que durante 6 initerruptos kms, nos levou à Chiqueda.
Subimos ao Carrascal e Porto do Pereiro, entrando numa zona de pedreiras, onde as perninhas sofreram, a bom sofrer, para atingir o ponto alto da serra, naquela latitude.
Entrámos nesse momento, verdadeiramente no reino da pedra.
Valeu-nos o estradão que nos levou ao bonito e esquisito, naquele local, Arco da Memória, tão falado pelos betêtistas que por ali passam.
Pois bem, também já por lá passámos!!!
Saímos do Arco da Memória em estradão, cerca de 2 kms, para entrarmos num outro estradão, tremendamente pedregoso, que parecia querer levar-nos ao céu. Muito lindo!!!
Houve mesmo quem disse-se . . . A calçada romana de S. Blás, na Sierra de Gata, comparada com este trilho . . . é veludo!!!
Era aterrador, mas foi conquistada por todos nós!!!
Para aqui, aconselho que não levem a bike com pneus "maricas", pois de certeza que não iriam resistir à grande quantidade de pedra laminada e pontiaguda!!!
Continuámos em ascensão até às antenas da proteção civil.
Descidas arrebatadoras e subidas de abanar o esqueleto, foi o que tivemos que suportar até chegar-mos ao Vale da Portela, seguindo pela Bezerra e Vale Figueirinhas, onde em vão procurámos um "tasco" para comer e beber algo.
Virámos então à esquerda subindo à Serra da Pevide pela linha férrea desativada, construída para transportar o carvão das Minas da Bezerra à Central Termo Elétrica de Porto de Mós, agora transformada em caminho pedonal e ciclovia.
Chegámos ao alto da Serra e do moinho ali existente e, passando sob os túneis, descemos de novo a Porto de Mós, onde a nossa viatura nos esperava, no local onde a tinhamos deixado.
Arrumámos as bikes e restante material e fomos até à Tasca da Dª. Maria, onde "papámos" um par de bifanas, acompanhadas por outras tantas "jolas", que até "estalaram"!!!
Regressámos então à cidade, após mais uma curta aventura de 58 kms, onde o esqueleto foi bem abanado e a pedra foi rainha.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos . . .
ou fora deles.
AC
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