Avançar para o conteúdo principal

"Pelos trilhos da Coutada"

Hoje fui até às Docas, para uma voltinha de btt.
Não fosse as meninas do Nicola a montar a esplanada, os varredores da Câmara e alguns clientes matinais, ou ainda noturnos, aquele espaço cívico estava às moscas. Betêtistas . . . népia!!!
Tomei o cafezinho matinal . . .numa boa . . . e pouco depois apareceu o Zé Luís, com quem tinha combinado no dia anterior uma volta de btt.
Pois bem, lá fomos em direção aos trilhos e aproveitando a companhia do Zé, fui editar uns trilhos ali para a zona da Coutada.
Saímos em direção à Caseta dos Cebolais e subimos às Olelas, hoje com uma cortina nebulosa a barrar-nos a visão sobre a cidade.
Descemos ao Retaxo e com passagem pelo cemitério dos Cebolais, rumámos à Barroca do Fragoso, por uns trilhos bem catitas e com redobrada atenção, pois além de serem em descida algo acentuada, tinha algumas pequenas ratoeiras para por à prova os nossos dotes técnicos
Pouco depois alcançámos a Quinta da Lameira e cruzámos a Barroca do Melro para descer à Macarra por uma pendente de arrepiar. Ainda fiz metade mais o Zé, mas depois os "tintins" começaram a tremer e acabei por descer o resto a penantes. Chiça!!! vai lá, vai!!!
Até Alfrívida foi um instantinho, sempre em boa pedalada por estradão compacto.
Parámos  no Café "O Rato" e bebemos umas cocas para refrescar a cuca, pois o calorzinho já se fazia sentir.
Saímos do café já mais fresquinhos e um pouco mais recompostos, em direção à Vinha do Torão e Vidigueira e pouco depois, estávamos a cruzar a Ribeira dos Tamujais, sequinha nesta altura do ano, pois as suas águas são seguras pela barragem dos Tamujais, ou Coutada, como lhe queiram chamar.
Ladeámos o Vale de Pousadas e fomos até à barragem, hoje com bastantes pescadores de achigã, a tentar a sua sorte, na tentativa de enganar algum micropterus salmoide.
Ladeámos calmamente aquela bonita bacia hidrográfica em toda a sua extensão e subimos à Serrasqueira, uma peculiar aldeia disposta de forma longitudinal, que cruzámos, para subir depois ao VG da Atalaia.
Passada a estrada de acesso à Atalaia, rapidamente nos pusemos em Sarnadas, parando no Café do Canto para beber uma bjeca fresquinha, que também refresca e é mais calórica.
Dali saímos para os Amarelos e Represa, para seguirmos paralelos à IP2 até Castelo Branco.
Pelas 13h já estávamos no Café do Graça, antiga Associação do Valongo de volta de mais uma bjeca fresquinha, pois hoje o calor e o pó já tinha feito algum estrago.
Despedi-me do Zé na Carapalha e fui ver do banhinho retemperador e do belo almocinho.
Uma manhã de btt bem catita na companhia do Zé Luís, que culminou com 74 kms pedalados numa zona rasgada por umas boas dezenas de trilhos e onde hoje pedalei nuns quantos pela primeira vez.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel