Hoje, pelas 08h10, rumámos ao bonito Vale de Ronções, eu, o Nuno Eusébio, o Luís Lourenço, o João Afonso e o Pedro Barroca.

A volta foi delineada inopinadamente e de forma a passar por uma propriedade na Navancha, para o Luís resgatar uns óculos que ali tinham ficado esquecidos.
Saímos da cidade pelo Vale Cabreiro e logo cedo sujámos as bikes, na passagem pela Quelha dos Desembargadores.

Passámos o Alagão, sem nos alagarmos desta vez e, após a passagem pela Quinta do Curral do Prego, entrámos no Monte Brito.

Por sujestão do João, fomos desta vez pelo Monte S. Luís e pela Balorca, em direcção aos Escalos de Baixo, onde parámos para a matinal dose de cafeina e para matar um pouco do vício ao Pedro, com a corrida de F1, a decorrer naquele momento e com transmissão direta na Sportv.

Seguimos depois em direcção à Lousa, subindo ao Vale Silveira e na aproximação à Lousa, deparámo-nos com uma nova aramada, que tivemos que transpor, por não encontramos qualquer porteira.

Já à saída da Lousa e no início da zona denominada de Terra Navancha, lá fomos à quintarola, onde o Luís encontrou os óculos esquecidos e aproveitámos para meter um pouco de vitamina C, comendo uma laranjinha.

Passámos a Terra Navancha e lancámo-nos pela adrenalínica descida da Nesvelha até á proximidade dos Moinhos, junto às Fragas de S. Sebastião e onde a Ribeira de Ronções larga as suas águas na Ribeira de Alpreade.

Subimos seguidamente ao bonito Vale de Ronções, um local que pessoalmente considero bastante aprazível, ornamentado com o bonito lago com as velhas oliveiras com o tronco quase submerso.

Por ali nos entretivemos um pouco na conversa e na brincadeira.

seguimos depois para os Cantinhos, onde cruzámos a estrada para o Berrão, virando à esquerda para as Hortas dos Escalos e Alcains.

Passada a Atacanha, depressa chegámos à cidade, pelas 12h00, com 53 kms pedalados numa bela manhã primaveril.

Como ainda era cedo, parámos no café da Rotunda da Racha, onde numa alegre tertúlia, bebemos umas bjecas e confraternizámos, falando de vários temas, entre projectos vindouros e passados, até que a hora da "papinha" nos separou.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
Comentários
Devido a compromissos familiares, lá passou mais um domingo em que não me foi possível desfrutar "alive" do prazer que proporcionam estes belos passeios de BTT plenos de PPP, mas à falta de melhor acabei de o fazer hoje, virtualmente, ao visitar o "BLOG da caserna", possível através das palavras e das fotografias, simples mas elucidativas, com que o ”repórter” faz o favor de nos presentear regularmente para gáudio dos amantes dos passeios de bicicleta, seja BTT ou Estrada.
OBRIGADO, PARABÉNS E CONTINUA!
Eu acabei por conseguir conciliar as tais obrigações com este prazer (diminuído porque sozinho), e não deixei de dar umas pedaladas, no sábado e no domingo, com a minha “amante mais elegante”. Como se passou um episódio, agora digo engraçado, vou ocupar algum espaço para o partilhar. No sábado fui para as Sarnadas de S. Silvério, digo, de S. Simão, (influências das más línguas, eheheheh). O plano delineado na 6ª feira, era CB directo SSS, mas, pelos vistos era tal a febre que ao chegar à rua e controlar a hora de saída, vi que era uma hora antes do combinado comigo mesmo. Sem problema, pelo contrário, em vez do directo via Sarzedas, fiz CB-Alvaiade-Sarnadinha-S.A.Tojeiras-Sarzedas-Pé da Serra- SSS. Ontem decidi regressar exactamente pelo percurso inverso. Então aqui vem o tal episódio “engraçado”. A vinda é muito mais fácil, se não houver alguém a complicar. Ao iniciar a descida após passar o Vale da Pereira, uma abelha “amiga” decidiu vir de boleia comigo. A menina alojou-se entre os meus lábios e os dentes e durante o tempo que tive para lhe dizer que só havia lugar para um e a por a mexer, decidiu dar-me uma potente ferrada, tendo de imediato sentido uma dor forte. Até à ponte do Ocreza, bem fui mordendo o lábio a ver se evitava o que não consegui. Aí parei e utilizando os óculos como espelho, vi que tinha o lábio inferior, embora já sentisse, num estado que nem queria acreditar. Quando cheguei à Sarnadinha parei para tentar ajuda no bar do Centro Cultural e Recreativo, uma vez que mal conseguia abrir a boca para entrar ar. Sem sucesso, a senhora para alem de não ter nada disse-me que conhecia um caso semelhante e se não fosse um antídoto dado pelo médico podia ter asfixiado. Mas eu decidi continuar e ver o que dava a coisa, e a pensar ir directo ao hospital, de bicicleta. Como quando cheguei embora inchado já estava melhor vim directo para casa e ainda tirei uma fotografia para vos mostrar. Hoje ainda tenho uns resquícios, mas está quase bom.
Um GRANDE ABRAÇO e cuidado com as boleias!
Silvério
Obrigado pela companhia e camaradagem ( e fotos ) durante esta bela manhã de BTT.
1 abraÇo.