Hoje, era dia de aumentar um pouco a quilometragem.
Delineei um percurso ibérico e com alguma componente de dificuldade.
Acompanharam-me nesta pequena aventura, o Silvério e o Pedro Barroca, dois companheiros sempre em "pulgas", para tudo o que seja alargar um pouco os horizontes.
Logo pelas 07h00 carregámos as "fininhas" na minha ramona e rumámos ao cruzamento das Águas, na N.233, deixando a viatura no parque do Restaurante local.
Saímos pelas Águas e tomámos a direcção das Aranhas, passando pela Aldeia do Bispo, onde tomámos o cafézinho matinal, no Café das Bombas, seguindo-se a Aldeia de João Pires.
Nas Aranhas, virámos à esquerda para Espanha, passando pelo Parque de Campismo do Freixial e pelo Santuário de Nª. Sra do Bom Sucesso, efectuando a segunda paragem à entrada de Valverde del Fresno, na fonte do parque de Merendas, junto à estrada.
Passámos a povoação e mais à frente, virámos para Eljas, pitoresca aldeia já nossa conhecida do 1º. Raid de Btt da trilogia da Sierra de Gata.
Depois da subida, à entrada da aldeia, virámos à direita para a lindíssima Aldeia de San Martin de Trevejo, também já nossa conhecida e onde iniciámos a subida do Puerto de Santa Clara.
Lá no alto, deixámos a Comarca de Cáceres, para entrar na de Salamanca, com o azimute apontado a Navasfrias, conhecida também pelas suas lides tauromárquicas.
Aqui, efetuei uma ligeira alteração ao traçado original, que era de entrar em Portugal pela Aldeia de Lageosa da Raia, mas, como sou curioso e gosto de conhecer, entrámos em Portugal, pela nova ligação asfaltada de Navasfrias à Aldeia do Bispo. (a do Distrito da Guarda)
Continuámos até Fóios, onde parámos num restaurante local, para comer um prego, que mais parecia uma "cavilha" e beber uma bjeca, à excepção do Silvério, que anda numa de bebidas com cores "psicadélicas" e misturas esquisitas.
Já com a barriguinha cheia, continuámos as nossas pedaladas por Vale de Espinho e pela bonita Aldeia de Quadrazais, onde parámos na fonte, para abastecer os bidons de água.
Passada a Colónia Agricola de Martin Rei, depressa chegámos ao Sabugal, com o seu altaneiro Castelo. Logo a seguir e, com a visão imponente da Barragem do Sabugal, ou da Malcata, pois é cconhecida das duas formas, virámos à esquerda para a Aldeia da Malcata.
Não entrámos na aldeia e, ao chegar à ponte, virámos à direita para o Parque Eólico da Serra da Malcata, que atravessámos por uma estradinha, que nos levou à Aldeia de Meimão.
Dalí, pedalámos, ladeando a linda barragem da Meimoa e chegámos à povoação com o mesmo nome, onde efetuámos a derradeira paragem para nos refrescarmos, pois o calor fazia-se sentir.
Até ao local onde a "ramona" estava estacionada, foi um instantinho, passando ainda na variante a Penamacor.
Arrumámos as bikes e fomos beber algo fresco, uma bjeca, claro, e, regressámos à cidade, após este bonito passeio por "tierras de nuestros hermanos" e algumas das nossas pitorescas aldeias, aqui bem perto de nós.
144 kms de boas pedaladas, na companhia destes bons amigos, animaram esta quinta feira, dia feriado do Corpo de Deus.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
Comentários
Un abraZo a los tres.
É assim quando nos fazemos à estrada e simplesmente adpotamos esta política.
Quando chegamos ao fim e olhamos para os resultados somos confrontados com a questão; será que este passeio foi aquilo a que alguns chamam aventura ÉPICA?
Na seguinte perspectiva, a conclusão é sim:
Excelência Pedalando Incondiccionalmente Com Amizade.
Venham mais destes, assim até para mim é fácil.
Um grande abraço a todos
Silvério
Pedro Barroca
"Pueblos con mucha historia" (como citou o João Afonso)e paisagens lindíssimas que tão bem eu conheço,pois sou natural de Aranhas.
Não deve ter sido um volta nada fácil derivado as temperaturas! Naquela zona ela atinge valores muito altos.
Um abraço
Filipe Salvado