Hoje, foi dia de pedalada asfáltica.
Pelas 07h00, fui ter com o Jorge Palma à Rotunda da Racha e fomos fazer uma "passeata" de bicicleta asfáltica.
Já há muito tempo que não conseguia ir tanto tempo à conversa em cima de uma bicicleta de estrada.
Sempre em pedalada descontraída, saímos da cidade pela Carapalha em direção a Monforte da Beira.
Parámos no café do Joaquim Padeiro, que hoje estava ausente, sendo substituído pelo Tó, um amigo que já não via há algum tempo e que fez questão de nos oferecer os cafezinhos.
Dois dedos de conversa e seguimos rumo ao Ladoeiro, sempre na converseta e absorvendo a paisagens daquelas bonitas planuras.
Chegados ao Ladoeiro, resolvemos seguir pela panorâmica estradinha da campina que nos levou até ao alto, quase junto ao cruzamento da Herdade da Tábua.
Seguimos pelas longas e onduladas retas até à rotunda do Rio Aravil, fletindo para a direita, de novo em direção ao Ladoeiro, onde efetuámos nova paragem para cumprimentar o Ti Valente e beber uma bebida refrescante, e "nêga", claro!
O tempo quase que parou e como ainda era cedo, ainda as 10h não tinham sido badaladas pela sino da igreja do Ladoeiro, palavra puxa palavra, tema sobre tema, por ali estivemos entretidos na conversa.
Não temos o problema das dores de pernas quando paramos. A nós dói-nos sempre . . . quer parados, quer em andamento. Por isso!!!
Lá resolvemos regressar à cidade e abandonámos o Ladoeiro em direção à Monheca, a única dificuldade do dia.
O calor já abrasava e na subida sentiu-se bem, pois a camisolinha já agarrava ao corpinho.
Quando chegámos aos Escalos de Baixo, fomos surpreendidos pelo Ti João, que estava acompanhado do Tó Pinto e do Fernando. Tinham então chegado da sua voltinha.
Mais uns bons minutos de conversa com um homem que admiro, pela sua simpatia e simplicidade.
Um exemplo para muitos, que pela forma como encaram este desporto, nunca lhe chegarão aos calcanhares!
Depois das sempre cordiais despedidas, seguimos para a cidade, agora na companhia do Fernando e do Tó Pinto.
Chegámos cedo à cidade e abancámos na esplanada do café Lusitano para beber umas jolinhas "nêgas", morder uns tremoços e conviver um pouco.
O Tó Pinto seguiu caminho e nós os três por ali nos entretivemos até que a barriguinha começou a dar horas. estava na hora do almocinho e do banhinho retemperador.
88 kms numa boa. Excelente companhia, ampliada a partir dos Escalos de Baixo e uma tertuliazinha para ir convivendo com os amigos, preencheram esta bonita manhã velocipédica.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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