Os sábados asfálticos já estão enraizados na rapaziada que gosta de dar umas pedaladas pelas estradinhas cá do nosso condado e a Rotunda da Racha é o nosso paddock de arranque para esses passeios de fim de semana.
Madrugaram hoje, além de mim, o Álvaro Lourenço, António Leandro, Jorge Palma, Nuno Maia, João Afonso e Paulo Jales.
Saímos da cidade pelas 07h00 e pela zona industrial, entrámos no velho IP2 em direção aos Cebolais de Cima e logo Cebolais de Baixo, para mais á frente entroncarmos na N.18 até Vila Velha de Rodão, com passagem pelo Coxerro.
A Bolaria Rodense é já paragem frequente para este pequeno grupo e hoje tivemos o privilégio de termos os pastelinhos de nata ainda quentinhos, quase acabados de sair do forno.
Bebericámos o cafezinho matinal e seguimos o nosso passeio de hoje.
O Paulo Jales com uma pequena lesão no tendão de aquiles, resolveu regressar a casa e o restante grupo seguiu o passeio planeado.
Subimos ao cruzamento para o Rei Wamba e continuámos pela estradinha panorâmica em direção ao Perdigão, seguindo para o Vale da Mua, Pedra do Altar, Vale Clérigo e Moitas, onde fletimos para a esquerda, para a Sobreira Formosa.
Aqui fizemos uma nova paragem, no restaurante A Devesa, para nos refrescarmos e dar dois dedos de conversa.
Tínhamos então abandonado a Sobreira, quando umas nuvens ameaçadoras se começavam a aproximar, chegando mesmo a largar umas pinguitas para assustar a malta.
Mas foi de pouca dura e lá nos conseguimos safar.
O vento que até então já se fazia sentir, aumentou a intensidade, por vezes em rajadas complicando um pouco a coisa, em especial para a malta das rodinhas de perfil mais alto.
Froia, Catraia Cimeira, Monte Gordo, e Vale de Água, foram as povoações por onde passámos antes de chegar às Sarzedas, onde parámos para encher bidons na fonte à saída da vila.
Depois do Cabeço do Infante, seguiu-se a descida ao Rio Ocreza, que para mim foi um suplício com as fortes rajadas de vento a não me deixar curvar em segurança, tendo de reduzir bastante a velocidade, para evitar o pior.
Depois da subida à Taberna Seca, a cidade ficou já no nosso alcance visual e até lá foi um instantinho.
Uma última paragem no Cantinho do 13 para a sossega e a malta lá regressou a casa, depois de 110 kms pedalados numa bonita boa manhã, entre malta amiga e em amena cavaqueira.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários