Fui ontem levantar no Service Center da Canyon Portugal, a Canyon Ultimate CF SLX Team, que será a minha "montada" na ligação Lausanne (Suiça) a Castelo Branco (Portugal), já no próximo mês de Agosto.
Já tinha feito umas centenas de kms com a bike do Paulo, por ele gentilmente cedida para adaptação, nomeadamente ao tamanho do quadro.
Com uma montagem de topo e um peso pluma de 6,650 gramas, já com pedais, duas grades de bidon e os periféricos para o gps, é de facto uma máquina imbatível, uma relação qualidade/preço.
Na estrada e, como já tive oportunidade de o referir, em anteriores postagens, esta bicicleta surpreendeu-me pela positiva.
Tenho uma Trek Madone 6.9 Pro e uma Giant TCR Advanced, ambas com montagens idênticas à Canyon e após pedalar umas centenas de kms com a Canyon Ultimate CF SLX Team, não considero nenhuma delas superiores, em termos de performance.
Ainda ontem, fiz serão para ajustar a Canyon às minhas medidas padrão e afiná-la a meu gosto.
Troquei-lhe o selim, um Selle Italia SLR, pelo meu Specialized Toupe, que apesar de mais pesado, é para mim mais confortável. Isto de selins, é uma questão pessoal e não se pode com efetividade, considerar este, ou aquele, melhor ou pior. Aqui, é o "rabinho" que determina onde melhor se "sente", não olhando a marcas, modelos ou meras questões de peso!!!
Já com máquina afinadinha, (Canyon) fui hoje fazer uns kms para "acamar" componentes, distender cabos e efetuar um ou outro ajuste mais fino.
Saí de casa pelas 08h30 e rolei calmamente por Escalos de Baixo e Escalos de Cima.
Até aqui, tudo bem. Virei depois à esquerda e rumei à Lardosa e Marateca.
Aqui parei para ver um pescador que, junto ao Pontão, pescava ao "corrico".
Encetei conversa e disse-me que andava á pesca do lúcio-perca, uma espécie que eu pensava não existir na Marateca. Ele disse que sim e que já os lá tem pescado.
Continuei até S. Fiel e Louriçal do Campo, onde pretendia pedalar num estradão recentemente alcatroado e que liga aquela povoação, à estrada, na descida para o Sobral do Campo.
Ainda fiz umas centenas de metros, mas voltei atrás, pois tinham colocado recentemente cola na primeira camada de alcatrão e não queria sujar a bike. Fica para a próxima!!!
Continuei então pela estrada que segue pelo sopé da serra até S. Vicente da Beira, onde parei na Pastelaria para o cafézinho matinal.
Já com o estômago aconchegado pela mini dose de cafeína, fui fazer uma visita à Barragem do Pisco, que em tempo idos, abastecia de água a cidade de Castelo Branco, antes da construção da Marateca.
Sempre em andamento descontraído e observando o que me rodeava, com tempo e vagar, uma das virtudes de pedalar em solitário, cheguei a Tinalhas e cruzando a povoação, desci à Póvoa de Rio de Moinhos.
resolvi então, efetuar a ligação a Caféde por uma estreitinha estrada panorâmica.
Cheguei a Castelo Branco, ainda antes das 12h, com 74 kms pedalados descontraídamente, "montado" nesta belíssima máquina, que não necessitou de mais nenhum "toque". Manteve-se afinadinha e pronta para "papar" kms.
Será amanhã, a minha companheira de "sofrimento" pela Serra do Açor até à Aldeia Presépio de Piodão, com regresso a Pedrogão Pequeno, local onde terá início esta aventura de cerca de 180 kms.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
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