Hoje tinha de novo planeado uma pequena aventura de evasão a solo.
Entretanto, o Silvério telefonou-me e juntou-se a esta pequena aventura.
A ideia inicial era ir até à Ribeira de Alpreade e explorar uns trilhos até à Orca, indo depois entroncar em parte do percurso do passeio de Oledo, até à Serra de S. Miguel e regressar pelas Terras da Navancha.
Saí de casa um pouco antes das 08h e o Silvério foi ao meu encontro já nos Buenos Aires.
Virámos para a quelha da Quinta da Feiteira, passámos pelo Alagão, Curral do Prego, Monte Brito e Vinha do Marco até aos primeiros semáforos dos Escalos de Baixo.
Já com rumo ao Vale da Figueira, onde deparámos com uma nova aramada, mas, que desta vez ainda deu para passar, continuámos até aos Escalos de Cima.
Subimos à rotunda e virámos à direita para a Tapada da Bica e Tapada do Colheireiro, cruzando seguidamente a estrada e entrando no estradão até à Ribeira do Vale do Freixo.
Mais à frente e já junto à Ribeira de Alpreade . . . desilusão. . . esta levava ainda um grande caudal e, apesar de percorrermos umas duas centenas de metros junto à margem, não conseguimos arranjar uma passagem, de forma a que não nos molhássemos. A água daria seguramente pelo joelho e os trilhos não irão fugir, concerteza. Farei outra tentativa lá mais para a frente.
Para não regressarmos, pois ainda era cedo e o dia era de evasão, acionei então o plano B.
Subimos ao Monte da Casinha e VG do Carapeteiro e junto à vacaria, virámos à direita para a Pederneira e Catraia e seguidamente Vale da Torre, onde parámos no Bar do Clube para nos alimentarmos e beber o cafézinho da manhã.
Saímos depois para o Fundo das Tapadas, Lameiro Verde, Cova da Lage e Vale Topinho até chegarmos ao Campo de Futebol da Atalaia do Campo, onde virámos à esquerda para a Terra das Pedras.
Na Azenha do Barrocal tomámos o trilho da direita, subindo às Gândaras e, mais à frente, contornámos a Estação da CP de Castelo Novo.
Cruzámos a estrada e com passagem ns Casas do Escaldado e Borracheiro, chegámos à Aldeia Histórica de Castelo Novo, onde parámos no Restaurante "O Lagarto" para comermos algo mais sólido. A escolha recaiu sobre uma bela sandes de carne de vitela estufada, que soube que "nem ginjas".
Com passagem pela Fonte do Largo do Pelourinho, onde atestámos os camelbags, subimos até ao VG da Baldeira e miradouro natural, descendo depois à Casa do Guarda, onde parámos no abandonado parque de merendas, para uma foto "a dois".
Sempre em sentido descendente e "a abrir", passámos o Alto da Cruz e rápidamente chegámos a S. Fiel.
Virámos à esquerda e, lá mais à frente, à direita, para o Vale do Pisco, entrando seguidamente na Soalheira.
Agora com rumo aos Lameiros de Almeida, onde virámos à direita para o Monte do Satão, continuámos até onde a estrada passa na Barragem da Marateca, onde parámos para dar dois dedos de conversa a um pescador solitário que ali se encontrava, nas suas lides piscatórias.
A cidade estava cada vez mais perto, mas faltavam-nos ainda alguns kms. Despedimo-nos do pescador e pela Estalagem, rumámos à Folha da Lardosa, Casal da Fonte Chã e Vale Capitão, entrando depois em Alcains.
Passámos Santa Apolónia e o Monte da Atacanha, para pouco depois chegarmos ao final desta aventura.
Junto ao tunel sob a variante à Mina, despedi-me do Silvério, que ainda ia dar uma "enxaguadela" na Bike e rumei a casa, onde cheguei com 97 kms repletos de aventura, trilhos variados e belíssimas paisagens.
Agora vou descansar um pouco!!!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
Comentários
Espero que sim, e ter poucas faltas também!!
O Nelo falou em algo, devia agendar já isso para estimular a malta.
Ou o Amigo Cabaço, ou outro dos amigos que gostam de partilhar.
Isto para começarmos a definir aventuras.
Aguardo ansiosamente!!
Um abraço.