Avançar para o conteúdo principal

"Rota do Tostão"

Hoje, apeteceu-me evasão pura e dura, simplesmente.

Havia ali para os lados do Vale da Pereira e Ribeira do Açafal, uns trilhos que queria "editar" e, foi para aí que hoje direcionei a minha voltinha.
Saí de casa com o ponteiro a chegar às 08h e apontei o azimute à zona da Talagueira, hoje com uma boa camada de gelo, aliás, como todas as zonas baixas por onde passei.
Ladeei a barragem e desci para a Tapada da Abeceira, cruzando a Ribeira da Velha e subindo ao Valejo, depressa cheguei à Aldeia de Benquerenças.
Cruzei a aldeia e apanhei o estradão para a Represa e, sem a paragem habitual no Ramalhete, continuei até aos Amarelos. Agora sim, com paragem obrigatória para um panike e um cafézinho para aquecer a tripa.
Abandonei a padaria e tomei a direção da Carapetosa, onde não entrei, continuando para o Vale do Morgado, virando depois para os Rodeios.
Cruzei os Rodeios e mais à frente o Vale do Homem e subi ao topo do Vale da Pereira, descendo seguidamente para o vale, onde cruzei pela primeira vez a Ribeira do Açafal, para seguidamente subir até ao VG do Pereiro, entrando pouco depois na Aldeia do Tostão, que hoje tinha uma imagem fantasmagórica envolta no nevoeiro.
Passada a aldeia, desci à barragem do Açafal e fiz o pequeno desvio para passar na ponte romana, agora com rumo à Serrasqueira.
Passei a aldeia e cruzando a EN.18, embrenhei-me no eucaliptal, ziguezagueando pelas curvas de nível até à Barragem dos Tamujais, que hoje apresentava uma paisagem incrível, proporcionada pelo nevoeiro que a cobria na sua totalidade.
Passei o paredão da Barragem e embrenhei-me pelos olivais do Vale do Sobral até ao Monte do Lucriz e, rodeando o Vale Pousadas, apanhei o estradão para a Ladeira de S. Gens, que subi até ao VG do Pato.
Virei depois à esquerda para o Retaxo e subi às Olelas e, rodeando o complexo turístico pelo lado do posto de vigia, desci para a Caseta dos Cebolais, onde entrei no estradão que me trouxe de novo à cidade, após 75 kms em perfeita comunhão com a natureza.
Foi uma pequena aventura em solitário, que me fez lembrar os velhos tempos em que "calcorreava" por aí, montado na minha velhinha "Órbita". E gostei, ou melhor . . . adorei!!!

Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
. . .ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-