Aproveitando a disponibilidade do amigo Juca e a sua vontade de comigo partilhar esta minha forma de praticar btt, lúdico e de aventura, desafiei-o a ir ali para os lados de Proença-a-Nova.
Apenas não lhe disse que "aquilo" era um pouco "durito", para não lhe perturbar a ansiedade e a "pica" de quando nos iniciamos pela primeira vez em qualquer tipo de aventura.
Por outro lado conheço a sua garra e a sua capacidade de sofrimento. Sei que é um bom lutador.
E isso, ficou ontem bem comprovado. Ultrapassou, e em muito, a minha perspetiva nesse sentido. Grande Juca!!!
Já há algum tempo que queria ir dar uma espreitadela aos parques eólicos do Vergão e da Espadana, e sobretudo, voltar a pedalar nos fantásticos trilhos que ladeiam a bonita Ribeira da Isna, em especial, o adrenalínico carreirinho que nos leva ao pitoresco lugarejo da Cabrieira, um recanto idílico e a que ninguém consegue porventura ficar indiferente.
Fui buscar o Juca pelas 07h00 junto à Rotunda das Violetas e rumámos a Proença-a-Nova.
Estacionei a viatura debaixo do passadiço no jardim municipal e depois de preparar-mos as bikes, fomos tomar o cafezinho matinal, acompanhado do pastelito de nata, a uma pastelaria ali perto.
Abandonámos a vila em direção ao Vale Madeiro, com as primeiras pedaladas nos trilhos a não serem nada agradáveis, derivado á passagem da lamina da máquina que por ali andou a limpar e alargar caminhos, em prevenção de incêndios e que tivemos que gramar até entramos na N.536, onde chegámos após a primeira dificuldade do dia, numa longa subida, com tração dificultada pela terra recém mexida.
Mais à frente, tomámos o rumo ao Vale dos Castanheiros e subimos às eólicas do Vergão e onde pudemos admirar a esplendorosa panorâmica que dali se avista.
Descemos depois pelo Cabeço Alto ao Có Grande e Fontainhas, por um belo par de inclinadas descidas, que puseram à prova o valor dos hidráulicos das nossas bikes. Um bom aquecimento para os discos, que estiveram á altura.
Passámos sob o IC8 e ladeámos a praia fluvial da Aldeia Ruiva em direção ao lugarejo do cabeço dos Moinhos, onde começámos a descer para a bonita Ribeira da Isna, para o primeiro contato.
Bonitos recantos e um carreirinho bem catita, manteve-nos entretidos duramente algum tempo, enquanto dávamos algum trabalho às digitais.
Contornámos as hortas da zona do Blanzel e tornámos a subir, desta vez pelo Cabeço do Pires em direção ao Malhadal, numa longa e esforçada subida.
Quando ali chegámos, tivemos o prazer de sermos os primeiros clientes do único café da povoação, que foi aberto em exclusivo para nós, e onde tivemos o primeiro contato com as "bejequinhas nêgas".
Uma longa conversa com o proprietário do café, ajudou-nos a recuperar um pouco, carregando de novo as baterias para o que ainda nos esperava.
Seguiu-se uma adrenalínica descida à Praia Fluvial do Malhadal, com algumas seções de trilho espetaculares entre bonita vegetação de medronheiros.
Já quase a chegar aos asfalto, o Juca "esbardalhou-se" numa vala, sujou os calçõezinhos da amierobikes e fez uns risquitos na pintura.
Uma dorzita aqui, outra dorzita ali, mas sempre pronto para o ataque . . . homem rijo!!!
Na praia fluvial do Malhadal, a paragem era obrigatória. Local idílico, onde o olhar facilmente se perde pelos inúmeros recantos da Ribeira da Isna, enriquecidos pela albufeira e verdejante vegetação.
Depois da sessão fotográfica, bordejámos a ribeira, pedalando por um bonito carreirinho, que nos levou até à Cabrieira, um recatado lugarejo, cheio de encanto e trilhos fenomenais, onde pedalar nos faz sentir senhores do mundo. Tenho de ali voltar em breve, fiquei lá com uns cantinhos de soslaio, que quero ver melhor e desfrutar em pleno.
depois de umas peripécias para atravessar a ribeira, pois o trilho escondeu-se no meio das altas ervas, acabámos por nos refrescar nas águas da ribeira de forma involuntária, pois não havia alternativa, pelo menos por mim conhecida.
Seguiu-se a longa e penosa subida ao VG do Fatelo, com uma pendente considerável e onde os kms quase paravam o relógio, pois chegar à N.529-2 foi algo durinho, mas valeu bem a pena.
Depois de cruzar a estrada, entrámos no estradão que nos levou até ao parque eólico da Espadana, onde pudemos desfrutar mais uma vez de paisagens maravilhosas.
A descida ao Casalinho foi fantástica e adrenalínica e da qual pudemos desfrutar ao longo de vários kms.
Até ao Vale de Urso foi um instantinho e depois de cruzar a povoação, seguimos por asfalto até ao pontão das laranjeiras, onde entrámos no trilho que nos levou até aos Casais, já às portas de Proença a Nova, onde horas antes tínhamos dado início a esta bonita aventura.
Chegar ao carro, foi motivo de alegria, pois apesar de apenas termos percorrido 44 kms, foram suficientes para nos "amarrotar um pouco o caparro", porém foi uma manhã repleta de aventura e bos peripécias, recordando velhas passagens, que já não visitava há alguns anos, algumas já desaparecidas da minha memória, agora recuperadas.
A companhia do Juca, foi uma mais valia. Um bom companheiro, para quem as dificuldades são para se ultrapassar, sem birras nem queixumes. Havemos de nos aventurar novamente, por aí algures.
Depois de umas sandes e um par de bejecas á saída da vila, rumámos ao Vale da Mua, para darmos umas dentadas na chicha, com uma bela bifana e mais um par de bejecas.
Acabámos a aventura com a derradeira sossega no Luís dos Limões, com a promessa de novas aventuras, quando para tal houver oportunidade.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Na praia fluvial do Malhadal, a paragem era obrigatória. Local idílico, onde o olhar facilmente se perde pelos inúmeros recantos da Ribeira da Isna, enriquecidos pela albufeira e verdejante vegetação.
Depois da sessão fotográfica, bordejámos a ribeira, pedalando por um bonito carreirinho, que nos levou até à Cabrieira, um recatado lugarejo, cheio de encanto e trilhos fenomenais, onde pedalar nos faz sentir senhores do mundo. Tenho de ali voltar em breve, fiquei lá com uns cantinhos de soslaio, que quero ver melhor e desfrutar em pleno.
depois de umas peripécias para atravessar a ribeira, pois o trilho escondeu-se no meio das altas ervas, acabámos por nos refrescar nas águas da ribeira de forma involuntária, pois não havia alternativa, pelo menos por mim conhecida.
Seguiu-se a longa e penosa subida ao VG do Fatelo, com uma pendente considerável e onde os kms quase paravam o relógio, pois chegar à N.529-2 foi algo durinho, mas valeu bem a pena.
Depois de cruzar a estrada, entrámos no estradão que nos levou até ao parque eólico da Espadana, onde pudemos desfrutar mais uma vez de paisagens maravilhosas.
A descida ao Casalinho foi fantástica e adrenalínica e da qual pudemos desfrutar ao longo de vários kms.
Até ao Vale de Urso foi um instantinho e depois de cruzar a povoação, seguimos por asfalto até ao pontão das laranjeiras, onde entrámos no trilho que nos levou até aos Casais, já às portas de Proença a Nova, onde horas antes tínhamos dado início a esta bonita aventura.
Chegar ao carro, foi motivo de alegria, pois apesar de apenas termos percorrido 44 kms, foram suficientes para nos "amarrotar um pouco o caparro", porém foi uma manhã repleta de aventura e bos peripécias, recordando velhas passagens, que já não visitava há alguns anos, algumas já desaparecidas da minha memória, agora recuperadas.
A companhia do Juca, foi uma mais valia. Um bom companheiro, para quem as dificuldades são para se ultrapassar, sem birras nem queixumes. Havemos de nos aventurar novamente, por aí algures.
Depois de umas sandes e um par de bejecas á saída da vila, rumámos ao Vale da Mua, para darmos umas dentadas na chicha, com uma bela bifana e mais um par de bejecas.
Acabámos a aventura com a derradeira sossega no Luís dos Limões, com a promessa de novas aventuras, quando para tal houver oportunidade.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários
Parabéns aos dois "vadios"!
Abraço
Silvério