Hoje, apetecia-me dar uma voltinha de btt, mas logo pela manhã, quando espreitei pela janela, não se via um palmo à frente do olho. Mais ainda. A previsão para o dia de hoje era de chuva.
Resolvi então ir "sujar o fatinho" e fui ter com a rapaziada das docas, pois hoje tinham uma voltinha combinada, ali para os lados de Monforte da Beira.
Saí de casa um pouco antes das 08h e quando cheguei às docas, ainda ali não e encontrava ninguém. Mas, a pouco e pouco lá foram chegando.
O Agnelo tinha sugerido a voltinha de hoje e que denominou, "na senda dos veados".
De fato, não encontrei nenhum veado durante todo o percurso, mas encontrei, isso sim, um grupo de rapaziada, animado e bem disposto, onde a má disposição não tem lugar.
12 companheiros reuniram-se hoje para esta voltinha.
Saímos da cidade pelo Vale da Raposa e descemos ao Monte do Chaveiro, sob nevoeiro quase cerrado.
Entrámos no asfalto até à abandonada ponte medieval sobre o rio ponsul e entrámos no estradão que nos conduziu ao malhão da Moita do Moio, com passagem pelas Malhadas da Várzea e do Sordo, seguindo depois paralelos à Ribeira do Vidigal.
No Monte da Granja, tomámos a direção da Fonte do Lameiro do Mocho, virando seguidamente para o Monte do Carregal, chegando a Monforte da Beira, onde parámos no Café do Joaquim Padeiro, para a cafézada da praxe.
Saímos de Monforte pela Capela de Santo António, seguindo o caminho das Minas da Tinta e Pó e lá no alto, virámos á direita para os olivais das Pernadas das Figueiras Alvares.
Cruzámos o asfalto e tomámos a direção da Cachaça e, na Malhada, voltámos a cruzar o asfalto para entrarmos no Monte Caldeireiro, continuando pelo Malhão do Monte do Grifo até ao Monte da Farropa.
Aqui, seguimos por asfalto até ao cruzamento para Malpica do Tejo, onde entrámos de novo nos trilhos, agora nos Montes do Picado, de Cima e de Baixo, até à Ponte Nova do Ponsul.
A hora já estava um pouco adiantada, relativamente ao previsto inicialmente, pois o pneu "Gato" do Agnelo, para isso contribuiu. De vez em quando, solicitava umas "bombadas", até que resolveu meter-lhe uma câmara de ar.
Por tal motivo, optámos por seguir para cidade por asfalto, para atalhar um pouco.
Foi uma bonita manhã de Btt, animada e bem disposta, durante todos os 65 kms do percurso.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
Comentários
abraço
pinto Infante
A lama argilosa da serra é que deixou a malta quase KO, com as correntes e os carretos a ressentirem-se.
Prá semana há mais.
Só nós é que sabemos porque não ficamos na caminha ao Domingo de manhã! Porque nada supera os 4P's na companhia de bons AMIGOS. E quando todos se disponibilizam incondicionalmente para abraçar esta política o resultado é garantido: ESPECTÁCULO em todas as vertentes, desde os trilhos ao convívio!
Também registei a forma como a "camoneta" do António ultrapassou todos os tipos de obstáculos com que nos deparámos, tais como pisos enlameados, de pedra solta, nalguns casos pedregulhos, ribeiras com leitos consideráveis, etc, mesmo sabendo que uma das componentes mais importantes é o driver!
Fico ansiosamente à espera de mais!
Um abraço
Silvério
Venham mais… e em breve!
Abraço
João Valente