Avançar para o conteúdo principal

"Ciclocross pelas planuras da Lardosa, Soalheira e Marateca"

Por cortesia do amigo David Vila Boa da loja Feelsbike cá do burgo, fui hoje testar uma Corratec CCT de ciclocross, uma das variantes do ciclismo que adoro praticar, na versão cicloturistica.
Lembrou-me a saudosa Sepecialized Crux, que vendi para mais tarde adquirir uma outra, já com as novas tecnologias, nomeadamente travões de discos hidraulicos, passagens internas e eixos passantes.
Já vem qualquer coisa a caminho, que penso venha ainda antes do próximo Natal, para me divertir nesta parte invernal que se aproxima.
Se antes era o único praticante cá do burgo, agora já posso contar com a companhia do Jorge Palma, também ele rendido a esta bonita modalidade e proprietário duma espetacular Jamis de ciclocroos, neste caso "adventure bike".
E hoje juntamos a Corratec e a Jamis e fomos para o mato ver como elas se portavam e se ainda tínhamos "unhas" para as ditas.
Como o meu companheiro de hoje teve dificuldade em desenvencilhar-se dos lençóis, acabamos por sair às 08h00, com a intenção de ir tomar o cafézinho à Soalheira.
Abandonamos a cidade pela Atacanha e com passagem por Santa Apolónia, cruzamos a vila de Alcains rumo à Lardosa.
Passamos o Vale Capitão, a Quinta da Ordinha, Casal da Fonte Chã, Folha da Lardosa, Fonte Caiada, Vale do Asno, Seixeira e Vale Feito antes de chegarmos aos arrabaldes da Lardosa.
Não entramos na aldeia e ladeamo-la, tomando a direção do Monte das Areias, onde fletimos à esquerda para o apeadeiro da Soalheira, cruzando a Fadagosa.
Não passamos a linha férrea no apeadeiro e ladeamos a linha pelo Marco Alto, transpondo-a mais à frente por uma estreita passagem, numa vereda que nos levou à Ponte Godinha, onde apanhamos um estradão para a Soalheira.
Quando já estávamos à entrada da aldeia, recebi uma chamada do Nuno Eusébio a dizer que o grupo da bike asfáltica já estava no café das bombas.
Para lá nos dirigimos e na companhia daquela rapaziada, o Luís Lourenço, Paulo Jales, João Valente e o Nuno Eusébio, que hoje traziam um "aprendiz", que creio chamar-se Marco, tomamos a matinal dose de cafeína e conversamos um pouco.

Depois de abandonar o café, seguimos um pouco em conjunto, na travessia da aldeia e num pequeno troço da estradinha panorâmica que passa pela zona das quintarolas em direção à Marateca, até que viramos à direita em direção ao Curral das Figueiras.
Sempre em estradão, continuámos pela Rosmaninheira e Vale do Mota até chegarmos à estrada que vem de S. Vicente da Beira que seguimos até ao cruzamento para o Monte da Granja, para onde nos dirigimos.
Passamos pelo seu  arraial  e pelo Vale Cabreiro e Vale Saviola chegamos à barragem da Marateca, onde nos divertimos pedalando junto à água até que o relógio nos aconselhou regressar a casa.
Abandonamos a zona pelas Cholcas e entramos na estradinha que apelidamos "das caganitas" e que vem entroncar na que segue para a Póvoa de Rio de Moinhos, para onde seguimos.
Na Póvoa descemos a Alcains e pela N.18 regressamos a Castelo Branco onde chegamos pelas 12h00.
Desta vez fizemos a "abaladiça" na tasca do futebol onde estivemos um bom bocado na conversa.
Uma bela manhã de boas pedaladas numa modalidade que gosto e vou adotar sazonalmente, ou quando a oportunidade surgir.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel